terça-feira, 9 de agosto de 2011

Invasão do funeral de Amy muda de nome ao ser exibida no “Pânico”

Apresentada neste domingo, a invasão do funeral de Amy Winehouse por uma equipe do “Pânico” ganhou tratamento especial da edição do programa no esforço de diminuir o impacto negativo que causou.Como se sabe, Daniel Zukerman, o Impostor, e André Machado, produtor do programa, conseguiram se infiltrar numa cerimônia íntima, reservada a parentes e amigos de Amy, e foram fotografados no funeral da cantora em Londres.
A imagem da dupla, fingindo consternação e choro, produzida pela respeitada agência Reuters, deu a volta ao mundo e foi reproduzida por um sem número de jornais, sites e programas de televisão.
Antes de ir ao ar, no Twitter, o diretor Alan Rapp antecipou a “maquiagem” que seria vista: “Missão especial do Impostor: tapear a imprensa sensacionalista internacional”. A Reuters, como se sabe, está longe de merecer este rótulo.Numa longa introdução à invasão do talentoso Zukerman, o “Pânico” mostrou imagens de Amy em situações contrangedoras captadas por fotógrafos e cinegrafistas. “O sensacionalismo era o que movia os tablóides ingleses”, disse o Impostor. “O que fizeram com a Amy é assustador”, falou, como se o próprio “Pânico” nunca tivesse feito coisa semelhante com celebridades brasileiras.
Ao exibir os preparativos para a invasão, Zukerman insistiu na ideia que sua missão tinha o objetivo de “tapear a imprensa sensacionalista internacional”. O que se viu em seguida foi como o Impostor tapeou a segurança que cuidava do funeral e entrou no cemitério.
Quando se deu conta de que a foto de Zukerman e Machado chorando era uma “armação”, a Reuters se viu obrigada a distribuir um comunicado a todos os seus clientes, alertando-os sobre o erro que cometeu.
Diante da repercussão negativa do seu feito, o “Pânico” tinha duas opções principais: cancelar a exibição da reportagem ou exibi-la, afrontando corajosamente todos os que criticaram o programa. Optou por um terceiro caminho: exibir o que fez de forma “maquiada”, como uma crítica à “imprensa sensacionalista”. Decepcionante.

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