Rafael Cortez é o entrevistado do "Provocações" (21/11/11)
Repórter no “CQC”, da Band, Cortez compara a versão nacional do programa com a original. “O argentino tem um tipo de humor mais ácido que o brasileiro, tanto que o ‘CQC’ da Argentina é muito mais politizado do que o nosso”, compara ele, acrescentando que no programa brasileiro eles têm de se submeter a cobrir celebridades, falar com pessoas públicas e ir a festas. “Porque o nosso público exige isso”, explica.Cortez fala também sobre os dois lados do sucesso que adquiriu por conta do programa. “O melhor do ‘CQC’ também é o pior do ‘CQC’. Toda coisa bacana de ter uma projeção, de virar um cara que tem um ‘aproach’ com as menininhas, isso é muito legal e também é muito chato”, afirma. Questionado sobre quem é mais próximo na atração da Band, ele é assertivo. “Oscar Filho e Danilo Gentili”, dispara. O humorista assume, contudo, que é muito distante de Marcelo Tas. “Eu o admiro. Vejo muitos defeitos no Marcelo. Mas o admiro muito e lamento não ter convívio com ele”, afirma.
Ainda sobre sua carreira, Cortez analisa a situação dos humoristas hoje. “O pior momento é agora, no sentido que tantas pessoas estão tão caretas, tão conservadoras e tão chatas em cima do que os humoristas andam fazendo”, diz.
PROVOCAÇÕES
Onde: TV Cultura
Quando: terça-feira (22), às 23h
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