segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Google pode ser investigado por conduta no País, diz jornal


Ministério da Justiça responde à denúncia feita pelo concorrente no serviço de comparação de preços Buscapé . Foto: Reprodução Ministério da Justiça responde à denúncia feita pelo concorrente no serviço de comparação de preços Buscapé
Foto: Reprodução

Após denúncia do site Buscapé, que compara preços de produtos em lojas virtuais, o Google pode ser investigado no Brasil por "conduta anticompetitiva". Segundo as informações da colunista Mônica Bergamo, do jornal Folha de S. Paulo, a Secretaria de Direito Econômico do Ministério da Justiça apuraria acusação feita em novembro pelo concorrente brasileiro.
O Buscapé reclama que o gigante de buscas, por ser a principal ferramenta de pesquisas na internet, aproveita o fluxo de usuários para promover seus próprios serviços de comparação de preços e de buscas de passagens aéreas - serviços que o site brasileiro também oferece. De acordo com a colunista do jornal paulistano, o Google não se manifesta à imprensa, mas teria enviado seus advogados à Secretaria na semana passada para prestar esclarecimentos. A ideia do gigante de Mountain View, segundo Mônica, era evitar alguma medida que restringisse os serviços de shopping virtual no País.

Raro tropeço do Google indica mudança na paisagem tecnológica

Reuters

SAN FRANCISCO, 23 Jan (Reuters) - Os esforços acelerados do Google para encontrar espaço nos mercados móveis e de redes sociais, que crescem rapidamente, ganharam destaque na sexta-feira, um dia depois que o gigante da Internet anunciou um dos raros tropeços em seus resultados.

Os investimentos da empresa no software móvel Android e na incipiente rede social Google+, semelhante ao Facebook, representam oportunidade essencial de crescimento para a companhia, no futuro. Mas Wall Street ainda está tentando compreender seu impacto de longo prazo sobre o negócio do Google.

Na sexta-feira, as ações do Google registraram queda de mais de 8 por cento. A empresa não alcançou suas metas em termos de faturamento e o custo por clique (CPC) -ou seja, o valor pago pelos anunciantes quando um usuário clica em anúncios vinculados a resultados de buscas- caiu pela primeira vez em dois anos, apesar do recorde atingido pelo comércio eletrônico nos Estados Unidos durante a temporada de fim de ano.O Google+, rede social recentemente lançada pela companhia, tem 90 milhões de usuários no momento, ante 40 milhões há três meses.O Android se tornou a plataforma móvel mais usada do mundo, à frente do iOS, da Apple, sendo um importante acesso dos consumidores a diferentes serviços do Google, e elevando o número de pessoas que veem os anúncios veiculados pela empresa.Em curto prazo, porém, o valor recebido pela publicidade destinada a aparelhos móveis parece ser menor que o pago pela publicidade veiculada em seu serviço de buscas convencional."Gostaríamos de estudar melhor o efeito de um aumento na proporção de suas buscas conduzidas via aparelhos móveis", disse Ryan Jacob, presidente do conselho e vice-presidente de investimento da Jacob Funds, que detém ações do Google. "Eles não vêm obtendo o mesmo tipo de preços do lado móvel que costumam obter nas buscas em computadores".Os pesados investimentos do Google em iniciativas móveis e de redes sociais, para enfrentar concorrentes como a Apple e o Facebook, e a aquisição da fabricante de celulares Motorola Mobility por 12,5 bilhões de dólares causam preocupações aos investidores.

(Por Alexei Oreskovic e Soham Chatterjee)

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