Em entrevista, presidente enfatizou que esta é sua posição pessoal.
Anúncio ocorre um dia após 31º estado aprovar lei contrária a união gay.
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama,
anunciou nesta quarta-feira (9) que apoia o casamento entre pessoas do
mesmo sexo, após um longo período sem se proncunciar claramente sobre o
tema e de declarações favoráveis do seu vice, Joe Biden.
Em uma entrevista à emissora norte-americana ABC, o presidente descreveu sua posição como uma "evolução", baseada em conversas com membros da sua equipe, funcionários abertamente gays e até mesmo com a sua mulher e filhas.
Carolina do NorteA entrevista ocorre um dia depois o estado da Carolina do Norte ter aprovado uma lei banindo claramente a união entre homossexuais, tornando-se o 31º estado, de 50, a aprovar uma medida desse tipo.Um pedido para revogar a emenda à Constituição do estado, aprovada pelos eleitores, começou a circular nesta quarta-feira.Menos de 24 horas após a aprovação da emenda, mais de 71 mil pessoas tinham assinado o pedido '1 milhão contra a Emenda 1', que circula pelas redes sociais através da plataforma 'change.org', criada por Jenn Halweil, morador de Raleigh, capital do estado.
A medida obteve 61% de apoio dos mais de dois milhões de eleitores que participaram das eleições primárias do estado, uma afluência às urnas significativa em comparação com 2008.Embora o estado proíba o casamento entre casais do mesmo sexo desde 1996, os promotores da emenda defendiam a necessidade de uma definição clara do casamento na Constituição do estado.
Por sua parte, os opositores enfatizaram que a medida ignora as uniões civis de casais, inclusive heterossexuais, e põe em risco a proteção contra a violência doméstica de algumas vítimas e de seus filhos menores de idade.'Numerosas leis foram revogadas pela coragem das comunidades que souberam lutar contra estas medidas injustas', destaca o pedido.Calcula-se que mais de 212 mil casais não estão casados legalmente na Carolina do Norte, mas gozam de benefícios de suas relações domésticas, como seguro médico.Embora suas ramificações legais ainda sejam desconhecidas, a medida deve começar a ser aplicada no dia 1º de janeiro de 2013.
Em uma entrevista à emissora norte-americana ABC, o presidente descreveu sua posição como uma "evolução", baseada em conversas com membros da sua equipe, funcionários abertamente gays e até mesmo com a sua mulher e filhas.
Obama
durante entrevista na terça (8); em entrevista à ABC, nesta quarta, o
presidente anunciou seu apoio pessoal à união entre pessoas do mesmo
sexo (Foto: Evan Vucci / AP)
"Devo dizer que ao longo de anos eu venho falando com amigos, família e
vizinhos e, quando eu penso em membros da minha própria equipe que
estão em relações monogâmicas homossexuais, que estão criando crianças
juntos, quando eu penso em soldados, pilotos, fuzileiros ou marinheiros
que estão lutando em nosso nome e ainda se sentem constrangidos, mesmo
agora quando a Don't Ask Don't Tell [política que proibia pessoas
abertamente gays nas Forças Armadas] já não existe, porque não podem
assumir suas relações, eu chego à conclusão que para mim pessoalmente é
importante seguir e afirmar que casais do mesmo sexo devem poder se
casar", disse o presidente em entrevista ao programa "Good Morning
America".Obama enfatizou que esta é sua posição pessoal, e que ainda apoia a
ideia de que cada estado norte-americana defina sua própria lei. Mas
afirmou que está confiante que os americanos estão cada vez mais
favoráveis a casais de gays e lésbicas, citando as próprias filhas.Carolina do NorteA entrevista ocorre um dia depois o estado da Carolina do Norte ter aprovado uma lei banindo claramente a união entre homossexuais, tornando-se o 31º estado, de 50, a aprovar uma medida desse tipo.Um pedido para revogar a emenda à Constituição do estado, aprovada pelos eleitores, começou a circular nesta quarta-feira.Menos de 24 horas após a aprovação da emenda, mais de 71 mil pessoas tinham assinado o pedido '1 milhão contra a Emenda 1', que circula pelas redes sociais através da plataforma 'change.org', criada por Jenn Halweil, morador de Raleigh, capital do estado.
A medida obteve 61% de apoio dos mais de dois milhões de eleitores que participaram das eleições primárias do estado, uma afluência às urnas significativa em comparação com 2008.Embora o estado proíba o casamento entre casais do mesmo sexo desde 1996, os promotores da emenda defendiam a necessidade de uma definição clara do casamento na Constituição do estado.
Por sua parte, os opositores enfatizaram que a medida ignora as uniões civis de casais, inclusive heterossexuais, e põe em risco a proteção contra a violência doméstica de algumas vítimas e de seus filhos menores de idade.'Numerosas leis foram revogadas pela coragem das comunidades que souberam lutar contra estas medidas injustas', destaca o pedido.Calcula-se que mais de 212 mil casais não estão casados legalmente na Carolina do Norte, mas gozam de benefícios de suas relações domésticas, como seguro médico.Embora suas ramificações legais ainda sejam desconhecidas, a medida deve começar a ser aplicada no dia 1º de janeiro de 2013.
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