domingo, 15 de julho de 2012

Mundo sem eletricidade inspira nova série de J. J. Abrams, 'Revolution'

Programa foca a criação de uma nova sociedade após apagão de 15 anos.
Episódio de estreia tem a direção de Jon Fraveau, de 'Homem de Ferro'.

Gustavo MillerDo G1, em San Diego (EUA) - o jornalista viajou a convite da Turner

Há espaço para mais uma nova série sobre um mundo pós-apocalíptico? O produtor J. J. Abrams (“Lost”, “Alias”, Fringe” e “Persons of interest”) acha que sim. Nesta Comic-Con foi lançada sua mais nova aposta televisiva, “Revolution”, seriado da NBC criado por Eric Kripke (“Supernatural”) e cujo episódio piloto tem a direção de Jon Fraveau (“Homem de ferro”).
Elenco de 'Revolution' lança a série na Comic-Con (Foto: NBC/Divulgação)
 
Elenco de 'Revolution' lança a série na Comic-Con (Foto: NBC/Divulgação)
“Revolution” não tem os zumbis de “The walking dead” nem os alienígenas de “Falling skies”. Seu apocalipse é bem mais simples: a história se passa em um mundo que há 15 anos não tem energia elétrica. Só quem se mudou para o campo sobreviveu, e não há mais bens de consumo e gadgets. Também não existe mais governo, mas milícias que buscam controlar a ordem pública para formar (à força, se preciso) um novo modelo de república e sociedade.
“Esse tipo de programa atrai muito as pessoas graças a uma única fascinação: o que você faria em uma situação dessas?”, pergunta Billy Burcke (o pai de Bella na saga “Crepúsculo”), em entrevista ao G1. “E o que diferencia nossa série das outras similares é que apenas a nossa tem uma sociedade”, continua.O show é centralizado na história da família Matheson, dos irmãos Ben e Miles (Burcke). Os dois se separam após o apagão e Miles passa a ser procurado pela milícia por ter uma possível relação com o incidente. Charlie (Tracy Spiridakos) e Danny (Graham Rogers), filhos de Ben, procuram-no após um ataque. A partir daí começa o mistério em torno da trama, pois aparentemente existe um grupo secreto que sabe como gerar eletricidade, ou seja, ter o real poder em mundo às escuras.
Para quem gosta de cenas de luta, o primeiro episódio é um prato cheio. O coreográfo das cenas de ação é o mesmo da franquia “Piratas do caribe”, então estão garantidos muitos momentos de brigas e disputas com facas, espadas, baionetas e outros tipos de arma.
Já para quem é fã de algo um pouco mais denso, flashbacks servem para apresentar melhor cada personagem. O recurso, uma marca de Abrams em “Lost”, será bastante utilizado ao longo da 1ª temporada."Resumindo, não confiem em ninguém”, ri Giancarlo Esposito, que após o vilão Gus Fring de “Breakind bad” dá vida ao Capitão Tom Neville, um capataz frio e calculista do líder da milícia, General Monroe (David Lyons).
“Matar não vira o seu estômago, ele gosta. Ele é responsável por evitar a anarquia, cobrar taxas e faz o trabalho sujo para a criação de uma nova república”, define. “Mas ele é um vilão ou apenas um cara que precisa fazer aquilo que deve ser feito?”, sugere.
“Revolution” estreia nos EUA em 17 de setembro e será exibido no Brasil pelo Warner Channel.

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