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Mãe de uma criança autista, a jornalista carioca Patrícia Trindade não gostou da abordagem do debate. Ela publicou um post no blog www.napracinha.com.br e no Facebook criticando a "maneira superficial" como o tema foi tratado.*
O texto teve mil compartilhamentos na rede social até a noite de sexta.*
Entre outras coisas, Patrícia diz que o "Encontro" reforçou alguns estereótipos.*
"Entendo a dor da Patrícia, mas um tema como autismo não se esgota em 30 minutos de um programa. Há uma certa injustiça quando ela fala que fomos superficiais", diz Fátima Bernardes à coluna, por telefone.*
"A gente não tem a pretensão de fazer uma tese, de ser tão profundo a ponto de esgotar um tema. Nós jornalistas podemos voltar sempre a um assunto, senão estaríamos fritos", afirma.*
Fátima pede uma segunda chance. "Nenhuma das questões que a Patrícia aponta procedem. Pediria que ela revisse o programa com um pouquinho mais de tranquilidade."*
A apresentadora falou ainda da pressão nos primeiros dias, de ibope e da sua alegria com o novo desafio.*
Folha - Como você analisa o programa até agora?Fátima Bernardes - Vou esperar três meses para fazer uma avaliação. Mas continuo muito feliz de fazer esse trabalho.
Acha que as críticas à atração estão sendo muito pesadas?
Acho que elas estão sendo muito rápidas.
A baixa audiência, a questão dos números, é algo que te preocupa?
Isso não é algo que está me preocupando nem um pouco. Vamos deixar pra falar mais pra frente.
Lançamento do programa "Encontro com Fátima Bernardes", no Rio
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