Candidato a vereador em São Paulo, Marcelo Frisoni declara sua paixão pela mulher e política. Diz ainda que não precisar de dinheiro
“Nas outras eleições, eu não fiz campanha. Achei que seria simples... Mas aprendi que o importante é fazer esse corpo a corpo. Já passei por São Miguel, Guaianases, Itaquera e Artur Alvim. Uma loucura! Mas é preciso olhar no olho das pessoas, conhecer a realidade delas. Hoje, tomei uns 300 cafés, provei uns 200 bolos de cenouras e tirei dezenas de fotos. As pessoas queriam conhecer de perto o marido da Ana Maria Braga”, contou Frisoni bem humorado.
O empresário fala ainda o que acontece com quem é casado com mulher famosa:
“Estou vivendo a mesma situação do deputado Fabio Faria. Ele estava em seu segundo mandato, tinha feito tanto na política, mas ficou conhecido como o namorado da Sabrina Sato. Acontece”.
Aos 42 anos, Marcelo não se importa de ser ofuscado pelo brilho da apresentadora do Mais Você, da Globo. E, apesar de saber que ela não poderá participar da campanha, acredita que o apoio da mulher vai impulsionar sua candidatura:
“Ela abomina política. Não suporta ler matérias sobre corrupção. Mas sabe que sempre sonhei em atuar nessa área e me apoia 100%. Eu jamais me candidataria se ela fosse contra. A Ana sabe que meu objetivo é cuidar da cidade e não tirar proveito financeiro”, afirma.
Frisoni conta um caso curioso: durante 38 anos, sua mãe escondeu a verdadeira identidade de seu pai biológico. Mas, ao saber que o ex-namorado de juventude estava à beira da morte, ela resolveu abrir seu coração para que pai e filho pudessem se aproximar.
“Pai é quem cuida e dá amor. Amo meu pai, que me passou todos os seus princípios. Mas minha mãe achou justo que eu soubesse da minha verdadeira história antes que meu pai fosse embora. Quando soube que ele tinha sido meu primeiro patrão fiquei chocado. Estive a seu lado um bom tempo sem saber de nada.”
Foi então, que Marcelo resolveu marcar um encontro com o pai para saber de detalhes da história e tentar se aproximar das duas irmãs que conhecia desde a infância. Tempos depois, o empresário - morreu e Frisoni herdou uma bolada.
“Eu já tinha uma vida confortável e esse dinheiro garantiu o meu futuro e dos meus filhos. Por isso, afirmo: quero entrar na política por pura paixão e não para sujar meu nome com falcatruas. Se ao chegar lá e me decepcionar com o que encontrar pelo caminho, termino meu mandato e abandono esse sonho de vez”, garante.
Até lá, Frisoni continua forte na campanha do PP, que tem como presidente o polêmico Paulo Maluf. Aliás, o primeiro político que Frisoni votou em sua vida:
“O senhor Paulo era unanimidade na cidade por ter feito grandes obras. Mas como governador, ele está rodeado de muitos profissionais e pode ter sido mal assessorado. Eu não o defendo nem recrimino. Não sou sombra do Maluf. Portanto só afirmo o que tenho certeza”.
Ao contrário de muitos candidatos que ganharam 10 segundos na campanha televisiva que começa nesta quinta-feira (16), Frisoni festeja os 30 segundos diários.
Em meio à campanha, Frisoni diz ter solucionado uma pendenga judicial acionada por sua ex-mulher, Patricia Palma, que alegou a falta de pagamento de pensão de seus filhos.
"Esse é um problema que vou enfrentar o resto da vida. A questão não é financeira, garanto. Além de pagar os R$ 10 mil determinados pelo juiz, eu ainda dou apartamento, no início do ano banquei meu filho em um curso em Londres e Paris. Em julho, ele foi para outra escola na California. Minha ex é uma ótima mãe... Porém, sei que está atenta a todos os meus passos. Na casa dela, eu sou mais famoso que Avenida Brasil", finalisa.
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