Grupo de axé vai abrir show dos roqueiros em Salvador no domingo (14).
Canadenses ainda tocam em Brasília (16), Rio (17) e São Paulo (18).
O público brasileiro sabe o que esperar dos canadenses do Simple Plan. O rock melódico da banda está em sexta turnê pelo país. A surpresa desta vez é o que vai acontecer no show de Salvador, no domingo (14), antes de os roqueiros aparecerem no palco: um show de axé. A Banda Eva abre o show do Simple Plan na Bahia. A turnê que passou por Teresina na quinta (11) vai a Fortaleza (13), Brasília (16), Rio (17) e termina em São Paulo (18).
Não é difícil achar fãs do Simple Plan protestando contra o show de abertura da banda de axé em Salvador. O guitarrista do grupo de punk-pop, Sébastien Lefebvre, comenta o caso em entrevista por e-mail ao G1. “Não acho que é muito legal criticar alguém dessa forma. Shows e festivais são pela música. Você pode misturar os estilos, não importa”, diz.
O Simple Plan já foi vítima da ira de fãs abrindo para bandas maiores no final dos anos 90, quando o grupo começava. “Aconteceu no começo da carreira, mas parou quando as pessoas entenderam que éramos bons no que fazemos. Era apenas preconceito. No fim das contas você não tem argumentos contra o fato de que estamos por aí há 10 anos e quatro discos. Não que todos devem gostar da gente, mas se não, ninguém é obrigado a escutar. Meu tempo é melhor gasto amando uma banda do que odiando outra”, diz Sébastien.
Caipirinhas no palco
O Simple Plan parece, no entanto, menos preocupado com preconceitos musicais do que em festejar em turnê, especialmente no Brasil. No show do festival SWU, em 2011, eles levaram um barman para preparar caipirinhas em cima do palco. “Eu não tomei tantas assim, porque tinha que terminar o show”, garante o guitarrista. Mas as chances de repetir a dose na nova turnê são grandes. “O show do Simple Plan são uma grande festa. E no Brasil, isso significa caipirinhas no palco!”, empolga-se.
Depois da turnê brasileira, a banda se prepara para iniciar os trabalhos do quinto álbum, sucessor de “Get your heart on!” (2011). Enquanto isso Sébastien teoriza sobre a abundância de sucesso musical vindo do Canadá. Sua explicação passa pelo termômetro: “Acho que grandes bandas estão saindo de muitos lugares, mas há algo no Canadá que nem todo mundo tem… Um inverno frio e longo. Não há nada para fazer a não ser se trancar em casa e escrever músicas. É o que fazíamos quando jovens, lembra”.
Não é difícil achar fãs do Simple Plan protestando contra o show de abertura da banda de axé em Salvador. O guitarrista do grupo de punk-pop, Sébastien Lefebvre, comenta o caso em entrevista por e-mail ao G1. “Não acho que é muito legal criticar alguém dessa forma. Shows e festivais são pela música. Você pode misturar os estilos, não importa”, diz.
A banda canadense Simple Plan (Foto: Divulgação)
Sébastien acha que o cenário brasileiro é diferente do europeu. “Não é questão de provar quem é melhor, ou mais popular, ou mais ‘cool’… É chegar ao palco e ter um momento bom, deixar a festa rolar. Na Europa, eles misturam todo o tipo de música nos festivais, e é isso que os faz ótimos. Em Montreal também. Uma vez nós tocamos com o Slipknot. Odeio pensar o que aconteceria conosco se tivéssemos feito isso no Brasil. Sejam mais liberais e lembrem-se que vocês vão a shows para ter um momento bom. É só amor, baby”, prega o cantor do Simple Plan.O Simple Plan já foi vítima da ira de fãs abrindo para bandas maiores no final dos anos 90, quando o grupo começava. “Aconteceu no começo da carreira, mas parou quando as pessoas entenderam que éramos bons no que fazemos. Era apenas preconceito. No fim das contas você não tem argumentos contra o fato de que estamos por aí há 10 anos e quatro discos. Não que todos devem gostar da gente, mas se não, ninguém é obrigado a escutar. Meu tempo é melhor gasto amando uma banda do que odiando outra”, diz Sébastien.
Caipirinhas no palco
O Simple Plan parece, no entanto, menos preocupado com preconceitos musicais do que em festejar em turnê, especialmente no Brasil. No show do festival SWU, em 2011, eles levaram um barman para preparar caipirinhas em cima do palco. “Eu não tomei tantas assim, porque tinha que terminar o show”, garante o guitarrista. Mas as chances de repetir a dose na nova turnê são grandes. “O show do Simple Plan são uma grande festa. E no Brasil, isso significa caipirinhas no palco!”, empolga-se.
Simple Plan ao vivo no SWU em 2011 (Foto: Flavio Moraes/G1)
O Canadá do Simple Plan está na crista da onda da nova música, tanto de viés mais pop (Justin Bieber, Carly Rae Jepsen), quanto mais alternativo (Grimes, The Weeknd, Feist). Quando perguntado se a sua banda está mais para o lado acessível ou indie, ele volta a atacar o preconceito. “Parece que categorizar as bandas ainda é muito importante no Brasil. Não importa de verdade para a gente. Acho que somos uma banda de rock por causa das guitarras e da bateria. Pop também, por causa das melodias e das canções cativantes. Temos influências do punk, e muito mais. Somos o que você quiser chamar”, diz.Depois da turnê brasileira, a banda se prepara para iniciar os trabalhos do quinto álbum, sucessor de “Get your heart on!” (2011). Enquanto isso Sébastien teoriza sobre a abundância de sucesso musical vindo do Canadá. Sua explicação passa pelo termômetro: “Acho que grandes bandas estão saindo de muitos lugares, mas há algo no Canadá que nem todo mundo tem… Um inverno frio e longo. Não há nada para fazer a não ser se trancar em casa e escrever músicas. É o que fazíamos quando jovens, lembra”.
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