Longa estrelado por Ashton Kutcher deve estrear em 2013.
Roteirista de 'A rede social' vai adaptar a biografia em outra produção.
Se a popularidade de uma figura pública se mede pela velocidade com que surgem filmes dedicados a ela, Steve Jobs merece cotação elevada no quesito. Morto precisamente há um ano, o fundador da Apple inspirou dois longas. “Jobs”, protagonizado por Ashton Kutcher, já teve as filmagens concluídas e estreia em 2013, de acordo com o portal IMDb. A outra produção, ainda em fase inicial, tem o aporte de um grande estúdio, a Sony Pictures, e um roteirista que é uma espécie de grife do setor: Aaron Sorkin, autor do texto de “A rede social” (2010), que trata da fundação do Facebook.
Apesar de ser filme independente, “Jobs” tem um pouco mais de ambição, a começar pela escalação de Kutcher como protagonista. O site oficial do longa informa que as filmagens se encerraram neste verão. A sinopse de “Jobs” não economiza nos adjetivos. “É uma história real incrivelmente forte sobre um visionário que se propôs a mudar o mundo, e que fez isso. O filme aborda a transformação de Steve Jobs, desde o entusiasmo e a autodescoberta de sua juventude até seus demônios pessoais que lhe atormentaram, e finalmente os triunfos posteriores”, começa o texto.
“Um conto imensamente íntimo que abrange quatro décadas, ‘Jobs’ é o tipo de história bastante guiada pelo personagem, que é tanto um épico quanto um conto pessoal. Uma narrativa empolgante dos dias Steve Jobs, ‘Jobs’ não faz rodeios e não especula, apenas oferece uma narrativa franca conforme vista através de seus olhos, de suas emoções e de sua criatividade.”
A superprodução “rival” de “Jobs” não definiu o nome oficial. Até aqui, o que se sabe é que a Sony adquiriu os direitos sobre o best-seller “Steve Jobs”, biografia autorizada escrita por Walter Isaacson. E que o “midas” Aarson Sorkin vai se encarregar de verter o material. Em maio, o roteirista admitia saber muito pouco sobre o que iria escrever: “Sei o que eu não vou escrever”. Ele estava à procura de algum elemento de “tensão”. “Preciso encontrar o fato, e vou encontrar. Só não sei qual é.”
Falta encontrar ainda o ator central. Em novembro do ano passado, o site da CNN lançou uma enquete na qual o leitor deveria apontar se preferia George Clooney ou Noah Wyle. Foi uma resposta a boatos de que os atores eram cotados para o papel de Jobs – colega de Clooney dos tempos em que ambos estiveram na série “Plantão médico”, Wyle tem duas vantagens, indica a CNN: é mais parecido com Steve Jobs e já interpretou o personagem na TV e no teatro.
Em uma entrevista ao site All Things Digital, no mesmo mês de maio, Sorkin comparou o novo projeto ao trabalho sobre o fundador do Facebook. “Eu escrevi uma única história de anti-herói – ‘A rede social’. Mas, geralmente, gosto de heróis”, avaliou. Questionado se Steve Jobs era, de acordo com esse conceito, herói ou anti-herói, o roteirista afirmou: “Ele é um cara complicado. Zuckerberg também era. Mas, quando estou escrevendo, não posso julgar este personagem. Ele tem de ser, para mim, um herói...”.
Na tentativa de dimensionar a tarefa, Sorking recorreu a uma segunda comparação. “É um pouco como escrever sobre os Beatles. Há tantas pessoas por aí que os conhecem e reverenciam”, disse, antes de falar que sua proposta está mais para uma “pintura, não uma fotografia”. “Steve Jobs é uma pessoa grande o suficiente e teve uma vida grande o suficiente para render vários filmes.”
O primeiro deles, “Jobs”, tem ao menos uma aprovação: a de Steve Wozniak, cofundador da Apple. “O temor que muitos tinham é que Ashton havia sido escolhido porque ele é ‘quente’ neste momento”, disse Wozniak. “Mas eu sinto que a seleção foi feita da maneira mais profissional possível.”Quem dirige o filme é o pouco conhecido Joshua Michael Stern, que tem como destaque no currículo “Promessas de um cara de pau” (2008), com Kevin Costner. No discreto elenco, sobressarem James Woods e J.K. Simmons, que não são propriamente astros de primeira grandeza, a despeito da boa reputação. “Jobs” confia no apelo de seu personagem e no carisma de Kutcher. Resta saber se as filas nas salas de cinema vão ser tão grandes quanto as que se formam no lançamento de novas verões de iPhones, iPads e similares.
O ator Ashton Kutcher e Steve Jobs (Foto: Frederick M. Brown/Justin Sullivan/AFP)
Das celebridades mortas em anos recentes – Michael Jackson, Amy Winehouse, Patrick Swayze, Farrah Fawcett, Tony Curtis e Elizabeth Taylor, por exemplo –, apenas a última teve sua vida transposta para as telas. Telas pequenas, no caso: “Liz & Dick”, com Lindsay Lohan no papel da estrela, foi feito para a TV, e talvez essa modéstia tenha contribuído para que ficasse pronto tão rápido. A atriz morreu em 2011, e o trabalho passa ainda neste ano.Apesar de ser filme independente, “Jobs” tem um pouco mais de ambição, a começar pela escalação de Kutcher como protagonista. O site oficial do longa informa que as filmagens se encerraram neste verão. A sinopse de “Jobs” não economiza nos adjetivos. “É uma história real incrivelmente forte sobre um visionário que se propôs a mudar o mundo, e que fez isso. O filme aborda a transformação de Steve Jobs, desde o entusiasmo e a autodescoberta de sua juventude até seus demônios pessoais que lhe atormentaram, e finalmente os triunfos posteriores”, começa o texto.
“Um conto imensamente íntimo que abrange quatro décadas, ‘Jobs’ é o tipo de história bastante guiada pelo personagem, que é tanto um épico quanto um conto pessoal. Uma narrativa empolgante dos dias Steve Jobs, ‘Jobs’ não faz rodeios e não especula, apenas oferece uma narrativa franca conforme vista através de seus olhos, de suas emoções e de sua criatividade.”
Ashton Kutcher caracterizado como Steve Jobs
(Foto: Reprodução/TMZ)
'Herói'(Foto: Reprodução/TMZ)
A superprodução “rival” de “Jobs” não definiu o nome oficial. Até aqui, o que se sabe é que a Sony adquiriu os direitos sobre o best-seller “Steve Jobs”, biografia autorizada escrita por Walter Isaacson. E que o “midas” Aarson Sorkin vai se encarregar de verter o material. Em maio, o roteirista admitia saber muito pouco sobre o que iria escrever: “Sei o que eu não vou escrever”. Ele estava à procura de algum elemento de “tensão”. “Preciso encontrar o fato, e vou encontrar. Só não sei qual é.”
Falta encontrar ainda o ator central. Em novembro do ano passado, o site da CNN lançou uma enquete na qual o leitor deveria apontar se preferia George Clooney ou Noah Wyle. Foi uma resposta a boatos de que os atores eram cotados para o papel de Jobs – colega de Clooney dos tempos em que ambos estiveram na série “Plantão médico”, Wyle tem duas vantagens, indica a CNN: é mais parecido com Steve Jobs e já interpretou o personagem na TV e no teatro.
Em uma entrevista ao site All Things Digital, no mesmo mês de maio, Sorkin comparou o novo projeto ao trabalho sobre o fundador do Facebook. “Eu escrevi uma única história de anti-herói – ‘A rede social’. Mas, geralmente, gosto de heróis”, avaliou. Questionado se Steve Jobs era, de acordo com esse conceito, herói ou anti-herói, o roteirista afirmou: “Ele é um cara complicado. Zuckerberg também era. Mas, quando estou escrevendo, não posso julgar este personagem. Ele tem de ser, para mim, um herói...”.
Na tentativa de dimensionar a tarefa, Sorking recorreu a uma segunda comparação. “É um pouco como escrever sobre os Beatles. Há tantas pessoas por aí que os conhecem e reverenciam”, disse, antes de falar que sua proposta está mais para uma “pintura, não uma fotografia”. “Steve Jobs é uma pessoa grande o suficiente e teve uma vida grande o suficiente para render vários filmes.”
O primeiro deles, “Jobs”, tem ao menos uma aprovação: a de Steve Wozniak, cofundador da Apple. “O temor que muitos tinham é que Ashton havia sido escolhido porque ele é ‘quente’ neste momento”, disse Wozniak. “Mas eu sinto que a seleção foi feita da maneira mais profissional possível.”Quem dirige o filme é o pouco conhecido Joshua Michael Stern, que tem como destaque no currículo “Promessas de um cara de pau” (2008), com Kevin Costner. No discreto elenco, sobressarem James Woods e J.K. Simmons, que não são propriamente astros de primeira grandeza, a despeito da boa reputação. “Jobs” confia no apelo de seu personagem e no carisma de Kutcher. Resta saber se as filas nas salas de cinema vão ser tão grandes quanto as que se formam no lançamento de novas verões de iPhones, iPads e similares.
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