Ben Affleck conquistou mais um prêmio por "Argo", ao ser anunciado na noite de sábado como o melhor diretor do ano pelo Sindicato dos Diretores dos Estados Unidos (DGA).
O prêmio representa mais um troféu para o drama sobre a crise dos reféns americanos no Irã em 1979, a apenas três semanas do Oscar.
"Houve um ponto em minha vida em que estava realmente cabisbaixo, confuso, quando não sabia o que aconteceria. E depois pensei 'deveria ser diretor'. E foi o que eu fiz, e trabalhei muito duro para isto", afirmou o também ator ao receber o prêmio.
"Trabalhei muito duro para tentar ser o melhor diretor que posso ser", completou.
"Não acredito que isto faça de mim um verdadeiro diretor, mas acredito que estou no bom caminho", disse o diretor de "Medo da Verdade" (2007) e "Atração Perigosa" (2010).
Geralmente, o diretor premiado pela DGA também leva a estatueta de melhor diretor do Oscar, mas Affleck não tem esta possibilidade por não ter sido indicado na categoria.
"Argo" disputa sete prêmios no Oscar, incluindo o de melhor filme.
Affleck derrotou Steven Spielberg, indicado por "Lincoln", Kathryn Bigelow, de "A Hora Mais Escura", Tom Hooper ("Os Miseráveis") e Ang Lee ("As Aventuras de Pi").
O ator e diretor, vencedor do Oscar de roteiro original por "Gênio Indomável" (1997), conquistou a crítica e o público com a história da participação de Hollywood no resgate de diplomatas americanos durante a crise dos reféns no Irã em 1979.
"Argo" venceu os Globos de Ouro de filme e diretor, assim como o prêmio do Sindicato dos Produtores dos Estados Unidos (PGA) e o prêmio de melhor elenco do Sindicato dos Atores (SAG), o que faz da produção a favorita para o Oscar.
Na categoria documentário, o DGA também premiou Malik Bendjelloul por "Searching for Sugarman", também indicado ao Oscar.
Nas categorias de televisão, Lena Dunham foi premiada pela série "Girls" e Jay Roach pelo filme "Game Change".
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