Chuvas fortes a partir de hoje fazem a temperatura despencar até o final da semana em São Paulo

Nos últimos dias os paulistanos se acostumaram com as condições típicas de Verão, com sol, calor e pancadas de chuva, muitas vezes fortes, no fim da tarde. Isso fez com que as temperaturas ficassem muito elevadas em todo o Estado em boa parte do mês. Desde o dia 11 de fevereiro os termômetros estão acima dos 30°C na capital paulista, sendo que somente no último sábado a máxima não passou dos 25°C. Porém, a chegada de uma frente fria, vinda do Sul do país, deve mudar o tempo no Sudeste a partir da tarde de hoje. Segundo o meteorologista da Somar, Celso Oliveira, a partir do meio da tarde desta terça-feira, são esperadas chuva forte e generalizada, com potencial para alagamentos intransitáveis e transbordamentos em toda a Região Metropolitana.

Neste momento, inclusive, já existe o registro de chuva na região de Campinas, que avança para a Grande São Paulo. A temperatura na cidade de São Paulo hoje deve ficar um pouco mais baixo que nos últimos dias e a máxima deve ser de 29°C. Na quarta-feira o tempo muda completamente, pois o dia será nublado, frio e com chuva fraca. Ainda sobre os efeitos da frente fria, o céu fica encoberto amanhã em São Paulo. O potencial para temporais diminui, mas a chance ainda é grande de ser observados altos acumulados. A temperatura cai, por conta dos ventos que sopram de sul, a mínima será de 20°C e a máxima não passa dos 24°C. Na quinta-feira ainda tem chuvas pela manhã, mas a partir da sexta-feira o tempo volta abrir. Mesmo assim, os termômetros ficam na casa dos 25°C na capital paulista até o final da semana. A tendência de uma quarta-feira nublada e fria segue para o Estado de São Paulo. De modo geral a chuva vem e vai ao longo do dia e o tempo segue mais fechado. Ainda há potencial para temporais em vários municípios paulistas, mas de forma mais localizada. A previsão é de elevados acumulados sobretudo na Baixada Santista e Litoral Norte, algo que eleva o potencial para deslizamentos em áreas de risco. Como os ventos sopram do quadrante sul, a sensação de calor diminui e o frio aumenta, sobretudo no sul e litoral.