Uma empresa de Campinas (SP) lançou em dezembro um tablet equipado com Windows 8 e tela sensível ao toque com até 70 polegadas chamado BigPad. O foco são as salas de aula e de reuniões.
"O interesse tem sido enorme: nosso primeiro lote, de mais ou menos 120 peças, foi vendido em menos de um mês", diz Rafael Tonelli, diretor de negócios da fabricante do BigPad, a Apek.
Rafael Tonelli, diretor da Apek, mostra o tablet BigPad, em Campinas
A empresa diz que, no segundo semestre deste ano, tornará o processo de produção do tablet ainda mais "nacional", o que deve reduzir para R$ 15 mil o preço do modelo com a maior tela, atualmente vendido por R$ 35 mil.
"O que contar com produção local nós vamos comprar daqui", diz Tonelli. "Nosso objetivo é abaixar para menos de R$ 10 mil [o menor tablet, que tem 40 polegadas]." Componentes como microchips e o painel, contudo, não têm similares nacionais.
A tela do BigPad tem resolução Full HD (1.920 pixels x 1.080 pixels) e ele pode ser configurado com processador Core i5 ou Core i7, da Intel.
Um dos clientes da Apek, o Senac adquiriu cerca de 80 aparelhos da fabricante campineira para uso em aulas de informática. "Está valendo a pena. É um recurso muito interessante porque os alunos podem ver muito mais detalhes de uma imagem [se comparada à alternativa, que é o uso de um projetor]", diz Marcos Bianchi, assistente gerencial de tecnologia do Senac.
"O emprego do tablet permite que o professor interaja mais com o estudante", diz Bianchi. "Queremos levar para todas as salas."
Em janeiro, a Sharp lançou no Japão um aparelho com tela tátil de 20 polegadas de nome Big Pad (palavras separadas). "É diferente, e aqui no Brasil nós registramos a marca", afirma Tonelli.
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