terça-feira, 13 de agosto de 2013

Homofobia: novos vídeos chocantes mostram jovens gays sendo torturados na Rússia; assista

Várias partes do mundo se mobilizam contra a onda de homofobia na Rússia. Depois que o presidente Wladimir Putin assinou a lei contra a "propaganda gay" em junho passado, que proíbe qualquer tipo de manifestação homossexual no país, vários casos de torturas de jovens gays estão sendo noticiados. Grupos de neo-nazistas filmam os momentos de coação e tortura dos adolescentes e postam na internet. As imagens mostram jovens sendo humilhados de forma violenta em lugares públicos. Um dos adolescentes morreu após a sessão de tortura. Não se sabe se em decorrência das escoriações ou se ele cometeu suicídio por não suportar a pressão. Um dos membros do grupo extremista é Denis Kazak. Em uma rede social russa, ele defende a conversão dos gays através de tortura psicológica, publicando fotos, textos e vídeos dos seus atos de violência. Seu objetivo é salvar as crianças das mãos dos homossexuais, comparando a homossexualidade com a pedofilia. Asilo na Alemanha Políticos da Alemanha defendem asilo no país para homossexuais russos. O encarregado de direitos humanos do Partido Liberal Democrático (FDP) da Alemanha, Markus Löning, classificou como "insustentável" a situação de lésbicas e gays russos. Em entrevista publicada pelo jornal Welt am Sonntag no último domingo (11), ele pediu aos estados alemães que atendam "de forma descomplicada aos homossexuais da Rússia que procurem asilo em nosso país". Um petição na internet e políticos de vários países pedem um boicote às Olimpíadas de Inverno de 2014, que serão realizadas na cidade russa de Sóchi. Alguns solicitam a transferência do evento para Vancouver, no Canadá, onde foi realizada a última edição dos jogos. Já outros pedem que as delegações dos países participantes não compareçam ao do torneio. Apesar de manifestar indignação pela legislação discriminatória de Putin, os governos dos EUA e do Reino Unido se declararam contra o boicote ao torneio esportivo no ano que vem. "Seremos capazes de combater melhor os preconceitos se participarmos, em vez de boicotarmos os Jogos de Inverno", declarou o primeiro-ministro britânico, David Cameron.

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