segunda-feira, 2 de setembro de 2013

Filme com Oprah volta a liderar bilheteria em feriado nos Estados Unidos

O drama racial O Mordomo continua dominando as bilheterias dos Estados Unidos pelo terceiro fim de semana consecutivo, graças ao seu bom resultado na segunda-feira do Dia do Trabalho no país.

Com base nas estimativas da manhã de domingo (1º), os serviços que monitoram as bilheterias apontavam One Direction: This Is Us - filme-show da banda adolescente britânica - como campeão do fim de semana, mas O Mordomo fechou o feriado prolongado com um faturamento de U$ 20 milhões, passando à liderança.

O longa dirigido por Lee Daniels, com Forest Whitaker e a apresentadora Oprah Winfrey nos papéis principais, conta a história de um funcionário negro da Casa Branca ao longo de oito gestões presidenciais, no período da luta pelos direitos civis. Desde o lançamento, em 16 de agosto, o filme faturou U$ 79,3 milhões, afirmou o site Hollywood. Já o filme do One Direction atraiu o público jovem na sua estreia, mas perdeu fôlego em seguida, levando a Sony a reduzir sua estimativa para os três dias de U$ 17 para milhões para U$ 15,8 milhões. Família do Bagulho, comédia com Jennifer Aniston, faturou U$ 15,9 milhões no feriado prolongado e acumula U$ 112,9 milhões nas bilheterias dos Estados Unidos e Canadá.




Barack Obama diz que quase chorou ao ver o filme 'O mordomo' 

O presidente dos EUA, Barack Obama, diz ter ficado com os olhos marejados ao ver um novo filme sobre um negro que passou 34 anos como mordomo da Casa Branca, inclusive durante a tumultuada época do movimento dos direitos civis. "O mordomo", com Forest Whitaker no papel principal, é um drama livremente inspirado na vida de Eugene Allen, que serviu a todos os presidentes dos EUA de Harry Truman a Ronald Reagan. Oprah Winfrey interpreta a beberrona esposa dele, e Cuba Gooding Jr. é um amigo e colega da Casa Branca. "Sabe, vi ‘O mordomo', e fiquei sim com os olhos marejados", disse Obama, primeiro presidente negro dos EUA, em entrevista aos radialistas Tom Joyner e Sybil Wilkes, transmitida por diversas emissoras nesta terça-feira (27), um dia antes do 50º aniversário da grande Marcha sobre Washington do movimento dos direitos civis. "Fiquei com os olhos marejados ao pensar não só nos mordomos que trabalharam aqui na Casa Branca como em toda uma geração de pessoas que eram talentosas e capacitadas, mas que por causa (das leis segregacionistas) de Jim Crow, por causa da discriminação, tinham um limite até onde podiam chegar", revelou. No filme, o personagem de Whitaker tenta convencer seus chefes a igualar os salários de negros e brancos em funções semelhantes na Casa Branca. Isso só ocorreria no governo Reagan (1981-1989). Obama disse ter uma relação especial com os empregados da Casa Branca. "Acho que eles terem a sensação de que chegamos tão longe foi um momento poderoso para eles, e certamente um momento poderoso para nós. Morremos de amor por eles. Eles cuidam maravilhosamente de nós".

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