O cantor Paul McCartney afirmou em entrevista a biografia que será lançada nesta semana na Inglaterra que sua mulher Linda o "salvou" de um estado de profunda ansiedade e crise de identidade durante o término dos Beatles, em 1969. As informações são do site da revista especializada em música "NME".
Em trecho adiantado pelo jornal "The Sunday Times" de "Man On The Run: Paul McCartney In The 1970s", biografia que será lançada na próxima sexta-feira (6), o autor Tom Doyle diz que o ex-beatle bebia e fumava maconha durante os dias e não conseguia dormir durante as noites.
"Dia a dia, sua condição piorava de maneira constante. Suas frequentes noites não dormidas eram gastas tremendo de ansiedade, enquanto seus dias eram caracterizados por muita bebida e autosedação com maconha. Pela primeira vez na vida dele, ele se sentiu totalmente sem valor. Era uma extrema crise de indentidade", escreve o biógrafo.
"Foi Linda quem me salvou e tudo foi feito de maneira doméstica", afirmou Paul a Doyle.
Paul anunciou sua saída dos Beatles em 1970. Ele foi casado com Linda, uma fotógrafa norte-americana, de 1969 a 1998, quando ela morreu de câncer de mama.
Aposentadoria
Em entrevista à radio WXRT Chicago na última quinta-feira (29), Paul, que lançou recentemente um novo single, disse que nunca irá se aposentar da carreira de músico. "Para mim, a principal coisa é amar tanto fazer música. Se eu me aposentasse, eu ainda iria fazer exatamente o que eu faço. Então é melhor eu não me aposentar", disse. "Me aposentar para que? Eu faria isso por nada", completou.

Nenhum comentário:
Postar um comentário