Ele me deu um beijo na boca! Já é muito conhecido o namoro que Ney Matogrosso teve com Cazuza, antes deste ficar muito famoso. Ney já era o cara dos Secos e Molhados que seguiu carreira solo e era o tal. Segundo entrevista para a revista 29Horas, na edição de fevereiro, ele diz que o namoro deles começou com um beijo… ah vá…
Bom, mas a história é bem mais “loka” e libertária porque eram os anos 70, tá?! Cazuza tinha 17 anos e Ney já tava com 39. “A história da gente começou com um beijo. Ele foi na minha casa com uma amiga e a certa altura a gente foi fumar um baseado, tomamos um Mandrix, e lá pelas tantas ele me perguntou se eu daria um beijo nele. E dei – não significava nada dar um beijo naquela época. Só que quando a gente deu esse beijo o mundo se apagou ao redor, ficamos nós dois dentro daquilo. E não nos largamos mais”.
Ney também revelou que Cazuza não era o poser que todo mundo estava acostumado a ver causando na Pizzaria Guanabara, no Leblon. “Ele era na intimidade o extremo oposto da imagem pública, daquela coisa agressiva e louca. Era a pessoa mais encantadora, perturbadora e apaixonante que eu conheci naquela época”.
Para a revista, ele, que não tem papas na língua – tanto que no ano passado irritou muitas dilmistas ao criticar o governo (veja aqui), disse que consumiu tudo quanto é droga: “Tomei os ácidos que eu quis, cheirei, fumei, fiz tudo o que quis fazer. E achava que eu tinha esse direito de fazer da minha vida o que bem entendesse. […] Era maior de idade, dono do meu nariz, vacinado, pagava meus impostos e não era o Estado que tinha que se meter na minha vida”.
Agora, ele está no set de filmagem onde interpreta Barão, um aristocrata que descobre o chá de ayahuasca na prisão, no filme Ralé, de Helena Ignez. Este Ney não para, não para, não para…
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