sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

18º dia de protestos; Mubarak deixa Cairo com a família, diz TV árabe

Do UOL Notícias
Em São Paulo


Segundo informações da emissora Al-Arabiya, o presidente egípcio Hosni Mubarak deixou o Cairo, capital do Egito, com a família na manhã desta sexta-feira (11).  O destino de Mubarak seria o balneário Sharm el-Sheikh. O governo ainda não confirmou a informação. Inicialmente a Al-Arabiya havia informado que Mubarak e a família haviam deixado o Egito.Nesta sexta-feira, os protestos pela renúncia de Mubarak se espalharam por diversas cidades do Egito. O jornal britânico "The Guardian" diz que há manifestações no Cairo, Alexandria, Mansoura, Damnhur, Tanta, Mahalla, Asuit, Sohag, Bani sawfi, Suez, Port Said e Damietta.

Mubarak não renuncia e protestos continuam

O Egito se preparava para novos protestos nesta sexta-feira de oração, depois que o presidente Hosni Mubarak se negou a renunciar ao cargo, como exigem milhares manifestantes reunidos nas ruas há mais de duas semanas. Na foto, egípcios reunidos na praça Tahrir participam de oração.
Iraque oferece ajuda para iraquianos deixarem o Egito
A embaixada do Iraque no Cairo está oferecendo passagens gratuitas para que iraquianos possam deixar o Egito devido à crise política do país. Os iraquianos que desejarem permanecer no país vão receber comida e ajuda financeira, segundo informou o porta-voz do Ministério de Emigração, Saif Sabah. Os voos para o Iraque são gratuitos, mas o ministério informa que os que desejarem retornar ao Egito após as manifestações, terão que arcar com suas despesas.Milhares de iraquianos abandonaram o país desde 2003, quando os Estados Unidos iniciaram sua invasão para derrubar o ditador Saddam Hussein. Desde o início das manifestações no Egito, Bagdá já possibilitou que cerca de 2.000 pessoas deixassem o território egípcio.
Exército promete encerrar Lei de Emergência quando situação melhorar
O Exército egípcio afirmou nesta sexta-feira (11) em um comunicado que vai garantir as reformas prometidas pelo presidente Hosni Mubarak, que na quinta-feira anunciou que permanecerá no cargo, apesar dos protestos populares que exigem sua renúncia. Os militares do Egito afirmaram também que podem encerrar a Lei de Emergência, vigente no país desde 1981, "imediatamente depois que se termine a situação atual", referindo-se aos protestos.

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