Ele concedeu entrevista para a Rolling Stone Brasil de fevereiro
“Sou uma pessoa muito liberal, acho que tudo pode, mas isso nem é um excesso de liberalidade, é mais uma vulgaridade que impera. Isso me incomoda", revelou ele à publicação.A afirmação pode até parecer contraditória, mas o músico – que introduziu a sexualidade explícita na arte brasileira – explicou o seu ponto de vista: "Há uma banalização da nudez, do sexo. É interessante poder se expressar, mas agora não é contra nada, é uma decadência generalizada", comentou.O cantor, que acaba de laçar o DVD e CD ao vivo Beijo Bandido
Sobre suas realizações, Ney disse já ter feito todas as vontades artísticas, mas, nem por isso, pensa em parar: "Ainda vou realizar outras coisas até ser impedido pelo tempo, porque eu tenho 69 anos e não acredito que tenha ainda muitos, muitos anos pela frente para exercitar o meu ofício. Mas eu não penso em parar. Ainda tenho um fogo aceso dentro de mim. Vamos ver até quando", disse ele, com bom humor.
Para finalizar, o artista afirmou que o mundo anda mais careta do que antigamente: “Não sou desses que acha que antigamente o mundo era todo melhor, mas agora o vejo decadente, ladeira abaixo. Por incrível que pareça, na década de 1970 nós tínhamos uma liberdade muito maior. Uma liberdade individual, porque havia uma reação de todos para haver uma liberação. Hoje eu não vejo ninguém mobilizado para nada", defendeu.
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