No Rio de Janeiro
O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro autorizou nesta terça-feira (12) a quebra de sigilo eletrônico de Wellington Menezes de Oliveira, autor do massacre no colégio Tasso da Silveira, em Realengo, na semana passada. A decisão da juíza Alessandra de Araújo Bilac, da 42ª Vara Criminal, obrigará o Google do Brasil -empresa que administra várias redes sociais e outras plataformas de comunicação- a passar dados sobre o criminoso à Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática (DRCI).
Além disso, Oliveira queimou o próprio computador e deixou uma mensagem que torna clara a sua intenção de proteger supostos "fornecedores". Os técnicos da DRCI trabalham na tentativa de recuperar os dados do disco rígido (HD) da máquina.
Segundo a juíza, diante da gravidade dos fatos e do rumo das investigações, "há a necessidade de vasculhar os vestígios virtuais junto à empresa Google do Brasil, para conseguir mais informações sobre Wellington, e quaisquer outras pessoas que tenham participado do fato e os motivos que o levaram a cometê-lo".
Ao deferir o pedido, a magistrada determinou que a remessa das respostas deve ser encaminhada diretamente à Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática no prazo de duas horas, a partir do momento em que o Google receber a intimação.
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