Especialistas alertam para os cuidados com a segurança na internet.Menores de idade também podem ter que responder numa investigação.
Uma família é investigada há sete anos por pedofilia. O pai conta que na época, o filho, um adolescente de 13 anos estava baixando músicas na internet e se interessou por uma foto que veio num dos arquivos. Ele abriu e era um material de pedofilia. “A partir desse momento ficou como se ele estivesse usando a internet pra ter acesso material de pedofilia”, conta.A polícia americana que investigava uma rede de pedófilos que agia no Brasil chegou ao computador da família. “A partir daí um trabalho de depoimento na polícia, problema com busca e apreensão, contratação de advogado”, explica.Tudo o que cai na rede fica documentado. Os computadores têm um número de identidade, o chamado IP. Quando a polícia suspeita de algum conteúdo que está sendo divulgado, rastreia de onde ele partiu e chega ao computador de origem; e até menores de idade podem ter que responder numa investigação.
Qualquer prática criminosa por um adolescente é chamado de um ato infracional e tem como consequência as medidas sócio educativas, claro que em última instância pode ter sim uma privação de liberdade, dependendo da situação”, declara Carla Rahal Benedetti, advogada criminalista.
O problema é tão sério que a OAB, Ordem dos Advogados do Brasil, elaborou uma cartilha com dicas de como agir para transtornos.
- Não dê informações pessoais como bens e dados bancários.
- Não coloque fotos da família, principalmente de crianças.
- Não mantenha conversas detalhadas com pessoas que vc conheceu na internet.
- Não baixe arquivos desconhecidos.
- Os pais devem ficar atentos ao comportamento dos filhos.
“No momento em que você coloca uma informação ofensiva, contra a honra de uma pessoa que possa lhe gerar algum mal estar na sua esfera íntima e valorativa, neste momento cessa a liberdade de expressão. As pessoas devem tomar muito cuidado com aquilo que elas escrevem e postam na internet, uma vez que você coloca uma informação na internet ela não sai nunca mais”, afirma Coriolano Almeida Camargo, Crimes de Alta Tecnologia da OAB.A internet tem o poder de multiplicar informações. Há poucos dias uma adolescente carioca postou um convite para um jantar numa página de relacionamentos pessoais. Chamou algumas amigas. E pediu ajuda para avisar outros colegas. Em pouco tempo o convite se transformou num evento. Gente confirmando daqui e de lá. Em 24 horas já eram mais de mil pessoas. Ela, claro, cancelou tudo.
Qualquer prática criminosa por um adolescente é chamado de um ato infracional e tem como consequência as medidas sócio educativas, claro que em última instância pode ter sim uma privação de liberdade, dependendo da situação”, declara Carla Rahal Benedetti, advogada criminalista.
O problema é tão sério que a OAB, Ordem dos Advogados do Brasil, elaborou uma cartilha com dicas de como agir para transtornos.
- Não dê informações pessoais como bens e dados bancários.
- Não coloque fotos da família, principalmente de crianças.
- Não mantenha conversas detalhadas com pessoas que vc conheceu na internet.
- Não baixe arquivos desconhecidos.
- Os pais devem ficar atentos ao comportamento dos filhos.
“No momento em que você coloca uma informação ofensiva, contra a honra de uma pessoa que possa lhe gerar algum mal estar na sua esfera íntima e valorativa, neste momento cessa a liberdade de expressão. As pessoas devem tomar muito cuidado com aquilo que elas escrevem e postam na internet, uma vez que você coloca uma informação na internet ela não sai nunca mais”, afirma Coriolano Almeida Camargo, Crimes de Alta Tecnologia da OAB.A internet tem o poder de multiplicar informações. Há poucos dias uma adolescente carioca postou um convite para um jantar numa página de relacionamentos pessoais. Chamou algumas amigas. E pediu ajuda para avisar outros colegas. Em pouco tempo o convite se transformou num evento. Gente confirmando daqui e de lá. Em 24 horas já eram mais de mil pessoas. Ela, claro, cancelou tudo.
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