RAFAEL REIS/FOLHA
DE SÃO PAULO
DE SÃO PAULO
O zagueiro do Corinthians Leandro Castán emocionou-se ao falar nesta quarta-feira do tiro de espingarda de pressão com que atingiu um amigo de infância na noite de segunda.
Almeida Rocha/Folhapress |
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Leandro Castán durante treino do Corinthians |
Leonardo Calixto, que estava com o defensor em Jaú, foi ferido no pulmão e está na UTI da Santa Casa da cidade --deve ser transferido ainda hoje para um quarto normal.
"Tem gente falando que sou assassino, comparando esse caso a assassinato. Mas nunca seria capaz de atirar em um ser vivo, principalmente em um amigo meu. Essa arma você pode comprar em um shopping", afirmou Castán, que chorou durante a entrevista. O zagueiro alega que o disparo aconteceu por acidente --a arma teria disparado sozinha enquanto ele colocava chumbinho na espingarda. Segundo o boletim de ocorrência, Castán não estava sob efeito de álcool. "O momento mais difícil foi quando o levei para o hospital. Quando vi que estava tossindo sangue, percebi que tinha atravessado [o pulmão]. Foram horas desesperadoras. Não conseguia dormir, fiquei procurando notícias, até que 23h30 os pais dele foram à delegacia, me deram um abraço e disseram que ele já estava se recuperando", relatou.
Desde ontem, o corintiano está liberado dos treinos do Corinthians, mas continua trabalhando normalmente por decisão própria. "Quero fazer um gol para ele no domingo", afirmou, sobre a partida contra o Flamengo, no Rio, pela terceira rodada do Brasileiro.
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