Bem Estar desta terça (14) teve o psiquiatra Luiz Vicente de Mello, do HC.Cardiologista Roberto Kalil falou sobre taxas de frequência cardíaca.
Uma situação desesperadora em que a pessoa sente tontura, falta de ar, taquicardia, medo e suor frio – entre vários outros sintomas. Essa tensão toda, se for recorrente, é chamada de síndrome do pânico, que pode ser provocada por uma situação de limite ou desafio, em que o indivíduo tem dificuldade de “dominar” o ambiente em que vive.
Durante as crises, que duram até meia hora (com picos entre 5 e 10 minutos), o cérebro envia sinais para o corpo fugir ou lutar – mas esse alarme está desregulado. Pode ser no meio de uma multidão, no engarrafamento, metrô, elevador, shopping, supermercado ou na fila do banco.
O humor, nesse período, parece uma montanha-russa: com picos de ansiedade e aumento da pressão e da respiração, até atingir um estado de exaustão e sonolência, como se fosse o fim de uma guerra.

Essa mudança brusca e completa do metabolismo, em que a vítima demonstra uma reação desproporcional – como se estivesse diante de uma ameaça real –, causa um aumento tão grande da pressão arterial, que a pessoa muitas vezes acha que está tendo um infarto e vai morrer.
A primeira manifestação pode ser desencadeada por algum acontecimento traumático ou estressante, que desestabiliza o indivíduo. Nas ruas de São Paulo, a repórter Marina Araújo foi conhecer a história de alguns portadores de síndrome do pânico, como a secretária Vanessa Grandolpho Lopes e o bancário João Paulo de Souza. Eles tentam controlar as crises, entender a doença e recuperar o controle de si. Vanessa recorre a exercícios de respiração, terapias alternativas e remédios para vencer o medo.
É importante destacar que ter um ataque de pânico ou uma crise específica não é necessariamente uma síndrome. Antes de procurar um médico específico (cardiologista ou psiquiatra), observe seus sintomas com atenção. Se você estiver passando por uma crise de pânico ou ver alguém em uma, procure se acalmar e tranquilizar a pessoa. E elas têm prazo de validade: logo passam.
Frequência cardíaca
O normal é o coração bater de 50 a 100 vezes por minuto. Quando bate mais que isso, ocorre a taquicardia. Se for abaixo desse nível, chama-se bradicardia.Segundo Kalil, um coração acelerado constantemente pode ser sinal de várias doenças, como hipertireoidismo, diabetes, febres infecciosas, fibrilação atrial (o coração se desregula e bate como um telégrafo), insuficiência cardíaca e arritmias.
Já em um atleta ou esportista, a bradicardia pode ser apenas uma adaptação fisiológica. Se não for nada relacionado com a atividade física, pode ser algum problema no sistema elétrico do coração, como a doença de Chagas ou a doença do nó sinusal, que é como se a bateria do coração "descarregasse".
gostei muito dessa matéria. pois tenho e estou tratando .no meu caso naõ saiu de casa a não ser por obrigaçaõ e rapidinho tambem não consigo ficar sozinha.gostaria de mais imformaçoes sobre isso na midia.
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