Protocolo para identificar os casos inclui a ocorrência de doenças periodentais

Segundo Ira Lamster, decano do curso de odontologia de Columbia e co-autor da pesquisa, as doenças periodentais (como inflamações na gengiva) são também complicações precoces do diabetes. “Pesquisas anteriores focam apenas na prática médica, as contribuições de descobertas odontológicas ou mesmo os centros de odontologia não eram levados em consideração”, diz Lamster.
No estudo da equipe americana foram avaliados cerca de 600 pessoas, com 40 anos ou mais (no caso dos brancos não-hispânicos) ou com 30 anos ou mais (hispânicos não-brancos). Nenhum dos participantes sabia se era ou não diabético ou pré-diabético. Cerca de 530 pacientes tinham pelo um fator de risco - histórico familiar da doença, colesterol alto, hipertensão, sobrepeso ou obesidade. Todos fizeram exames periodentais, teste para hemoglobina glicada e de glicose (exames sanguíneos para identificação dos níveis de glicose no sangue).
Descobriu-se, então, que um simples protocolo com dois parâmetros dentais poderia ser efetivo na identificação do pré-diabetes e do diabetes: número de dentes faltando e percentual de bolsas periodontais (espaços entre os dentes e as gengivas). “Nossas descobertas fornecem uma abordagem simples que pode ser facilmente usada em todas as práticas odontológicas”, diz Evanthia Lalla, co-autora da pesquisa.
Nenhum comentário:
Postar um comentário