César (interpretado por Andy Serkis) é um macaco órfão Divulgação
Mas, ao contrário do filme original, uma ficção científica inesquecível, inspirada no livro do francês Pierre Boulle, aqui o que mais chama a atenção são os efeitos especiais que utilizam a técnica de motion capture utilizada em "Avatar" e permitem ao ator Andy Serkis, que veste a pele do chimpanzé César, um desempenho espetacular.
O roteiro atual é apenas pretexto para a continuidade da saga, com os macacos já rebelados e os homens enfrentando uma epidemia mortal.
TRAILER DO FILME ''PLANETA DOS MACACOS: A ORIGEM''
O motivo da agressividade, descoberto pouco depois, é que ela teve um filhote e procurava protegê-lo. Todos os animais remanescentes são mortos e Will leva o filhote para sua casa. Batizado de César, ele faz companhia para seu pai e demonstra uma rara inteligência.
O cientista passa a acreditar que as drogas testadas na mãe do animal são responsáveis pelo progresso. Will adapta a casa para uso do chimpanzé, mas será difícil mantê-lo afastado do mundo exterior. Numa de suas fugas, ataca um vizinho e é removido para um centro de primatas. Aí começarão os problemas de César e, consequentemente, de toda a humanidade.Como nos filmes sobre prisões, César sofrerá maus tratos, precisará aprender a conviver com os outros macacos e aprenderá a não confiar nos seres humanos. É o que basta para ele alimentar uma revolta que canalizará, no momento oportuno, em rebelião.
Se o filme ganha em ação nessa segunda parte, com o triunfo dos efeitos especiais, perde em credibilidade, até então conseguida com as cenas de laboratório e a discussão dos limites éticos do uso de animais em experiências científicas. Mas, como o que interessa mesmo é a ação, só nos resta acompanhar as peripécias de César no comando de seus legionários rebelados, forte candidato à estatueta de melhor chimpanzé na próxima festa do Oscar.
(Por Luiz Vita, do Cineweb)
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