sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Saiba mais sobre o grupo "ALL YOU NEED IS LOVE"-melhor grupo cover dos Beatles

O ano de 2010 marcou as comemorações de 50 anos do surgimento dos Beatles, banda de maior sucesso e influência no século XX. O show presta seu tributo em grande estilo com um espetáculo especial, que aposta em arranjos originais, instrumentos vintage, repertório amplo e na fidelidade de vozes, figurinos, trejeitos e até de diálogos em inglês no palco, isso mesmo, os integrantes da banda conversam em inglês com o público para proporcionar a sensação mais próxima de estar diante do quarteto de Liverpool.
Formado por Sandro Peretto (John Lennon), César Kiles (Paul McCartney), Thomas Arques (George Harrison), Renato Almeida (Ringo Starr) e Anselmo Ubiratan (George Martin), o All You Need Is Love coleciona coincidências entre seus integrantes e os verdadeiros Beatles. Além de cada um ter a mesma estatura do beatle que representa no espetáculo, os músicos do grupo All You Need Is Love trazem até características de personalidade semelhantes às de seus personagens, que dão ainda mais veracidade ao show.

Entrevista especial com o grupo 'All You Need Is Love'


Os Beatles são conhecidos também por sua descontração nos bastidores e durante entrevistas. Isso não é diferente com os integrantes da banda cover All You Need Is Love e Orquestra, que se apresentou no Central no dia 22 de outubro. Sérgio Peretto (John Lennon), César Kiles (Paul McCartney), Thomas Arques (George Harrison), Renato Almeida (Ringo Starr) e Anselmo Ubiratan (George Martin) falaram sobre o espetáculo e sobre o Central.
Como surgiu o projeto All You Need Is Love?
César Kiles: A gente já faz um trabalho cover há mais ou menos 15 anos em bandas diferentes, usando a caracterização dos Beatles. Mas isso qualquer banda cover faz, por isso montamos uma superprodução com orquestra, efeitos no palco, algo bem à altura dos Beatles. Isso se tornou possível com a chegada dos nossos empresários, no ano passado.
Sandro Peretto: A gente se reuniu para montar um espetáculo para fazer um DVD.
César: Até porque era um espetáculo para celebrar os 50 anos do surgimento dos Beatles.
Sandro: O que a gente não sabia – e é o que todo mundo pensa quando começa alguma coisa – é se daria certo. Mas tem sido muito legal porque está dando muito mais certo do que a gente esperava em tão pouco tempo.

Quanto tempo demorou para montar o espetáculo?
César: Não demorou muito, porque já sabíamos o que queríamos fazer e quem queríamos no projeto. Foi algo em torno de três meses.

Sérgio: Na verdade, foi um acúmulo de muito tempo pensando nisso.

César: É um sonho, já de muito tempo.
Sérgio: Como a gente já sabia para onde ir, só faltava um pessoal que acreditasse e pudesse investir no projeto. O legal é que o pessoal que fez o investimento também gosta do produto.
Foi difícil escolher o repertório do show?
César: Acho que é a parte mais complicada até hoje. A gente estava até discutindo sobre isso, porque os Beatles têm muita música legal, são muitos hits de épocas em que eles emplacavam cinco, seis músicas ao mesmo tempo. O difícil não é saber o que você vai tocar, o problema é saber o que você vai deixar de fora.
Um espetáculo como o que vocês fazem requer muito estudo. Como vocês se prepararam para representar os Beatles no palco?
Sandro: Cada um de nós tem uma história diferente em relação a isso. Eu, o César e o Thomas começamos a ficar preocupados com os detalhes por gostar. Há uns 15 anos, eu, César e o Renato tocávamos na mesma banda cover dos Beatles. Eu lembro que o Renato não tinha esse costume de ficar imitando por gosto próprio, ele começou esse trabalho quando foi fazer profissionalmente.
César: O que o dinheiro não faz as pessoas fazerem... (risos)
No palco, vocês mostram todas as fases dos Beatles. Há alguma que seja a preferida de cada um?
Sandro: É uma pergunta difícil porque tem também outro lado: o figurino. Por mais que seja interessante, atrapalha um pouco estar no palco não com o meu próprio cabelo, com a roupa com que eu me sinta confortável. Na primeira fase, que é a fase mais longa do show, a gente está com gravata, roupa apertada, uma bota com salto alto. Então às vezes a gente pode gostar um pouco mais de uma fase nem [tanto] pela música, mas por ser a mais confortável no palco. (risos)
Os Beatles provam a cada dia que são uma banda atemporal. Vocês sentem isso?
Sandro: A prova disso é que eles estão pagando o nosso trabalho. (risos)
César: Eu costumo dizer que existe quem gosta de Beatles e quem não conhece Beatles.
Sandro: É verdade. Beatles é quase como Coca-cola, Bic, Gillette...
César: É universal.
Sandro: Eu não conheço nenhum artista até hoje que não tenha Beatles na base dele ou que não tenha descoberto depois.
César: Até os artistas que influenciaram os Beatles, como o Elvis. A formação dos Beatles foi baseada em Elvis e logo depois ele já estava tocando Beatles.
O que vocês acharam do Cine-Theatro Central?
César: Acho que essa luz está acendendo sozinha. (risos)
Sandro: É meio mal-assombrado.
César: Achei maravilhoso. Não conhecia. Na hora que eu entrei fiquei de boca aberta.
Sandro: Tem tudo para ser uma atmosfera de Beatles mesmo. O teatro tem uma arquitetura antiga e é muito o estilo dos teatros em que eles se apresentavam.
César: Porque eles só se apresentavam em teatros até 1965, quando fizeram o primeiro show em estádio da história. Mas antes disso eram só teatros. O ambiente vai proporcionando isso pra gente também, vai trazendo a gente para a atmosfera.
Sandro: É engraçado, tudo ajuda o nosso trabalho. O que a gente faz é baseado em detalhes, e eles fazem a diferença.
Assessoria de Imprensa da Pró-reitoria de Cultura
Lucilia Bortone – 7º período de Comunicação Social
Edição: Izaura Rocha

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