Do UOL, em São Paulo
- O ataque a sites com domínio df.gov.br foi divulgado no Twitter
O Megaupload tem mais de 150 milhões usuários registrados, 50 milhões de visitantes diários e soma 4% de todo tráfego da internet mundial. Segundo autoridades, o serviço rendeu a seu fundador, Kim Schmitz (à direita; também chamado de Kim Dotcom), somente em 2011, US$ 42 milhões. O site foi tirado do ar na quinta-feira (19) por ''promover a distribuição em massa'' de conteúdo protegido por direitos autorais. Segundo o FBI, a polícia federal norte-americana, o Megaupload e sites afiliados causam prejuízos de US$ 500 milhões AFP
Em entrevista ao “New York Times”, Ira P. Rothken, advogado do Megaupload, afirmou que ainda não viu o processo. Ainda assim afirmou: "Obviamente temos preocupações sobre a legalidade desse procedimento. A ação foi tomada sem a realização de uma audiência". Se a página foi realmente tirada do ar dessa forma, teria concretizado a preocupação daqueles que se manifestaram contra o Sopa: a de que um site seja bloqueado no caso de conteúdo pirata, sem que o caso precise de um julgamento.
De acordo com o "NYT", alguns minutos antes de o site sair do ar, o Megaupload publicou um comunicado informando que não há só conteúdo que viola direitos autorais no serviço. “O fato é que a maioria do tráfego gerado pelo Megaupload é legítimo e nós estamos aqui para ficar. Se a indústria de entretenimento quiser tirar vantagem de nossa popularidade, nós estamos dispostos a iniciar um diálogo. Nós temos algumas boas idéias. Por favor, vamos manter contato.”
Paula Fernandes tem site hackeado por invasor pró-Megaupload
Do UOL, no Rio
- Paula Fernandes, que teve o site hackeado na madrugada deste sábado (21)
Hacker deixa mensagem pró-Megaupload no site da cantora Paula Fernandes
O fundador do site de downloads Megaupload, Kim Schmitz, detido na Nova Zelândia após ser acusado de pirataria pelas autoridades dos Estados Unidos, será defendido pelo advogado do ex-presidente americano Bill Clinton no caso Monica Lewinsky, Robert Bennett, informou neste sábado a imprensa neozelandesa. Schmitz, mais conhecido como Kim Dotcom, e outros três diretores do Megaupload comparecerão na próxima segunda-feira a um tribunal da cidade de Auckland que decidirá sobre o pedido de liberdade mediante pagamento de fiança. Após sua detenção, na sexta-feira, o tribunal decretou prisão preventiva para Schmitz e os outros três diretores da empresa. Junto ao alemão Schmitz, que hoje completa 38 anos, também foram postos em prisão preventiva os diretores de mesma nacionalidade Finn Batato e Mathias Ortmann, assim como o holandês Bram van der Kolk. Todos eles foram detidos em operações policiais realizadas em Auckland em resposta a uma requisição feita pelas autoridades americanas, que solicitaram a extradição dos três alemães e do holandês. As autoridades dos EUA tiraram o Megaupload do ar por considerar que o site faz parte de "uma organização delitiva responsável por uma enorme rede de pirataria virtual mundial" que causou mais de US$ 500 milhões em perdas ao transgredir os direitos de propriedade intelectual de companhias. Caso a Justiça da Nova Zelândia conceda a extradição, Schmitz e os outros três detidos enfrentarão nos Estados Unidos acusações por crime organizado, lavagem de dinheiro e violação da lei de direitos de propriedade intelectual internacional. Auxiliada por vários agentes do FBI, a polícia neozelandesa apreendeu na mansão de Schmitz, localizada em Coatesville, vários carros de luxos e obras de arte no total de mais de US$ 6 milhões, assim como diversos documentos e computadores. As autoridades americanas consideram que por meio do Megaupload, que conta com 150 milhões de usuários registrados, e de outras páginas associadas ingressaram cerca de US$ 175 milhões. As autoridades da Nova Zelândia não devem apresentar acusações formais contra o Megaupload, apesar de considerar que a empresa também infringiu as leis sobre propriedade intelectual deste país.
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