De tempos em tempos, telescópios fazem novos registros de objetos astronômicos bem conhecidos. Nesta imagem, à direita a imagem mais famosa da nebulosa da Hélice (ou Helix). À esquerda, um novo registro divulgado na quinta-feira pelo observatório ESO que mostra a nebulosa em outras ondas do
espectro eletromagnéticoA Hélice é uma
nebulosa planetária complexa, composta de poeira, material ionizado e gás molecular arranjados em um formato que lembra uma flor - ou um olho. No centro, uma estrela anã-branca (o núcleo que sobrou de uma supernova após sua explosão) emite luz ultravioleta
A nova imagem, do telescópio Vista, no Chile, mostra a luz em infravermelho. Ela registra principalmente linhas formadas por gás frio que são invisíveis na imagem clássica da nebulosa. Apesar de parecerem finas, essas linhas tem largura parecida com a do Sistema Solar
Esta imagem em infravermelho feita pelo telescópio Spitzer, da Nasa, mostra a região chamada de RCW 120. O registro mostra o anel de poeira por causa de duas gigantescas estrelas que são invisíveis nesta região do espectro eletromagnético
O telescópio Herschel, da Agência Espacial Europeia (ESA) também fez registros em infravermelho de RCW 120, mas em diferentes comprimentos de onda. Além de mostrar muito mais gás e poeira, esta imagem revela uma gigantesca estrela em formação, que causa o brilho na parte direita da região azul. A observação do Herschel mostra que o "embrião" de estrela já tem entre oito e 10 vezes a massa do Sol, e está crescendo
Esta imagem, do telescópio Apex, do ESO, registra ondas submilimétricas em azul e ópticas em azul, verde e vermelho. A nebulosa é criada por uma gigantesca estrela em seu centro, que emite gás e poeira que levam à criação de novas estrelas
O telescópio Subaru, do Japão, fez esta imagem em luz visível da galáxia NGC 5055
O Spitzer mostra a NGC 5055 em infravermelho. A poeira, que aparece escura no registro óptico, aqui brilha em vermelho. Nessas regiões, nascem novas estrelas
A imagem mostra a galáxia Messier 83 como ela é mais conhecida, em luz visível
Já este registro mostra Messier 83 em infravermelho. Nessa região do espectro eletromagnético, a poeira que cobria muitas estrelas fica quase transparente
Já o infravermelho do Spitzer mostra um pouco mais de Messier 78, inclusive estrelas que estava escondidas na poeira (em vermelho). As duas regiões verdes na verdade são buracos em uma nuvem de poeira maior
Andrômeda é uma das galáxias vizinhas à Via Láctea e aqui é vista no espectro visível da luz
Já esta imagem combina três registros da Andrômeda feitos pelos telescópios Herschel (laranja) e XMM-Newton e pelo astrônomo amador Robert Gendler (luz visível). O segundo mostra em raios-X estrelas que estão perto do seu fim (em azul)
O Herschel registra o extremo infravermelho e ondas submilimétricas que mostram material frio, o estágio inicial da formação de estrelas
Este registro do Spitzer também mostra a poeira em infravermelho, inclusive as linhas que se concentram no centro da galáxia
Esta outra imagem, também do Spitzer, mostra apenas as estrelas velhas de Andrômeda
Esta imagem combina os dois registros do Spitzer
Um dos objetos astronômicos mais conhecidos, as Antenas são duas galáxias em colisão. A imagem foi feita pelo Hubble
Este registro combina um dos primeiros do telescópio Alma, que fica no Chile, com uma imagem em luz visível
Aqui, as galáxias Antenas são registradas durante a fase de testes do Alma, longe de sua total capacidade. A imagem mostra nuvens de gás quente onde as estrelas se formam. O telescópio registra principalmente monóxido de carbono e hidrogênio, que geralmente são invisíveis aos telescópios ópticos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário