Exame que vai comprovar a leishmaniose de Scooby sai na sexta-feira (13).
Prefeitura de Campo Grande informa que animal não deve ser sacrificado.
Comunidade Facebook cão arrastado Scooby Campo Grande MS (Foto: Reprodução)
Internautas se mobilizam para tentar evitar a eutanásia do vira-lata Scooby, que foi arrastado pelo dono do Aero Rancho ao Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) de Campo Grande na terça-feira (10). O exame que vai comprovar se ele realmente tem leishmaniose sai nesta sexta-feira (13). Uma análise preliminar feita durante a semana já havia dado positivo para a doença.Em um abaixo-assinado on-line, mais de 13 mil pessoas pedem que o CCZ não sacrifique o cachorro caso haja confirmação de que ele esteja com a doença. Na rede social Facebook foi criada a comunidade “Salvem o Scooby”, local onde estão sendo postadas notícias sobre o cão e leishmaniose.
Pela rede social, o prefeito de Campo Grande Nelson Trad Filho (PMDB) postou, nessa quinta-feira (12) uma mensagem garantindo que o cão não vai ser morto. A assessoria de imprensa do chefe do Executivo da cidade confirmou o teor da mensagem.
der positivo (Foto: Tatiane Queiroz/G1 MS)
“Foi deliberado que não será mais realizado o sacrifício do Scooby. Foi um caso que sensibilizou toda a população, principalmente devido às atrocidades que passou com seu antigo dono. Me prontifiquei a dar uma atenção especial a essa questão. Agora ficaremos no aguardo da resposta ao tratamento torcendo para ser o melhor possível e logo em seguida determinarem o seu novo lar”, diz a postagem do prefeito.
A veterinária do CCZ Iara Domingos disse que não havia nenhuma determinação para impedir a eutanásia se for comprovada leishmaniose.
Postagem do prefeito de Campo Grande sobre o
caso do cão Scooby MS (Foto: Reprodução)
Sagacaso do cão Scooby MS (Foto: Reprodução)
Uma das médicas veterinárias do centro de zoonoses viu quando o vendedor ambulante Israel José Martins, 57 anos, dono do animal, chegou ao local de moto e, segundo ela, com Scooby amarrado por uma corrente sendo arrastado.Um boletim de ocorrência de maus-tratos foi registrado por servidores do órgão. O dono garante que não fez por maldade. Ele disse que andou em baixa velocidade e foi parando pelo caminho para que o bicho descansasse.
A Polícia Civil indiciou o suspeito pelo crime. Ele aguarda em liberdade o desfecho do caso. Ele pode ser julgado, e se for condenado, pode pegar até um ano de prisão ou alguma pena alternativa, como serviços comunitários.
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