Fernanda Montenegro foi ao Teatro Tom Jobim, no Rio de Janeiro, assistir à estreia carioca de Thiago Lacerda em 'Hamlet'
Roberto Filho/AgNews
Prestes a começar a gravar o remake de Saramandaia, que será exibida na faixa das 23h, na Globo, a partir de junho, a atriz Fernanda Montenegro (83) foi prestigiar o ator Thiago Lacerda (35) na estreia carioca da peça Hamlet, no teatro do espaço Tom Jobim, nesta sexta-feira, 22. Em conversa com a imprensa, ela falou sobre a importância de manter o espírito jovem nesta profissão e demonstrou não dar bola para velhice.
“Espírito jovem é o que me resta. Olha, a velhice ela vem. Uma hora aí vou bater pino. Se durar muito, bate pino. Não tem jeito. Você atravessa a linha do Equador e vai bater pino. Vamos segurando enquanto pode”, comentou a atriz, que tem 1,64 m de altura e faz questão de controlar o peso para manter a saúde em dia. “O ideal é 58. Mas já fui bem mais magrinha. Já pesei 47, 46, por aí. Só que hoje com a idade, ficaria meio esquálida”, contou.
Fernanda volta a frequentar o Projac em abril.
O remake de Saramandaia terá 70 capítulos, com direção de Denise Saraceni. “Ela é muito exigente, aplicada, criativa e tudo é feito com muito cuidado”, disse a atriz, que estava em férias na Suíça com a família. “A Nanda, o Andrucha, os filhos todos e a sogra, a mãe, eu.... Eles foram esquiar lá na Suíça. Eu não esquio, graças a Deus. Depois atravessamos a Itália com as crianças vendo o Coliseu, a Gôndola. Isso para criança parece ficção”, falou.
Hamlet
Sobre o trabalho de Thiago Lacerda em Hamlet, a dama do teatro brasileiro fez elogios. “Acho que a minha presença não prestigia em nada [risos]. Eu que vou ser prestigiada com esse espetáculo certamente bom. Eu conheço bem a obra do diretor e acho que o Thiago tem instrumento para fazer o papel. É um entusiasmado. É um homem que quer fazer uma carreira consequente na vida dele de ator. Então, deve ser um elenco muito bom também. Acho que vai tudo bem”, declarou.
Fã da obra de William Shakespeare, Fernanda disse ter visto várias versões de Hamlet ao longo da vida. “Acho que Hamlet é a minha obra preferida de Shakespeare. Já vi tantos Hamlets na minha vida. Desde Sergio Cardoso em 1948, eu vi umas 18 vezes”, contou.
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