terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

PROFISSÃO DE RISCO E EM EXTINÇÃO!Após reclamações, governo de SP promete solucionar falta de professor

Vai ser difícil achar trouxas! 

Depois de reclamações feitas por pais ao G1 sobre a falta de professores em escolas públicas, o chefe de gabinete da Secretaria Estadual da Educação, Fernando Padula, afirmou nesta terça-feira (26) em entrevista ao SPTV que o governo promoverá concursos públicos e chamará docentes temporários para tentar solucionar o problema. Padula reconheceu que algumas das 5,3 mil escolas da rede estadual sofrem com a falta de professores. "Tem [problemas com falta de professor] e nós estamos atuando para resolvê-los. Nós vamos fazer mais concurso esse ano.

Vamos fazer mais processo seletivo e chamada de professores temporários, convocar todo mundo que queira e tenha formação para dar aula”, afirmou. O chefe de gabinete indicou dificuldades enfrentadas pelo governo, como o afastamento em licença médica de 36 mil profissionais rede, o que exige realizar substituições. De acordo com Padula, o governo tem feito esforços para estimular a seleção de professores. “Desde 2011, fizemos o ingresso de 33 mil professores na rede estadual e fizemos processo seletivo para contratar professores temporários”, declarou. Padula afirmou que o governo tenta estimular os professores a lecionarem na escola pública em áreas periféricas. “Existe uma política do governo de aumento [salarial] de 42,2% até 2014. Além disso, existe o adicional de local de exercício, que é um aumento para as escolas em regiões de maior vulnerabilidade”, disse. Reclamações Na edição desta terça-feira, o SPTV conversou com pais e alunos de escolas estaduais.
Na Escola Estadual Eudoro Vilella, no Jardim Planalto, na Zona Sul da capital, alunos da oitava série do ensino fundamental reclamaram da falta de professores de geografia, matemática e história. Os funcionários não deram entrevista ao SPTV, mas, de maneira informal, confirmaram a falta de docentes. A mãe de aluna contou que já tentou mudar a filha de colégio, mas não conseguiu. “Não existe prova. O aluno passa e vai embora. Se não souber nada lá na frente, é azar dele. Os pais têm que pagar reforço”, disse. No mesmo quarteirão, a Escola Estadual José Raul Poletto também não tem o quadro de professores completo. Uma aluna do segundo ano do ensino médio da Escola Estadual Professor Flávio La Selva, também na Zona Sul, afirmou que não teve quase nenhuma aula desde o início do mês. Ela contou que faltam professores de geografia, história e sociologia.

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