sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Google altera algoritmo de busca para rebaixar sites de má qualidade

Empresa é criticada por permitir que artigos inúteis apareçam em destaque.Mudança afetará 11,8 % das buscas, o suficiente para alterar os resultados.

Do G1, em São Paulo
Google (Foto: Reprodução)Google fez mudança significativa no seu
algoritmo de busca (Foto: Reprodução)
O Google anunciou na quinta-feira (24) que fez uma mudança importante no seu algoritmo de pesquisa em um esforço para melhorar o ranking dos sites de alta qualidade nos resultados de busca. O objetivo é reduzir a visibilidade das páginas de baixa qualidade.Embora a empresa não tenha dito explicitamente, a mudança parece ser dirigida, em parte, às chamadas "fazendas de conteúdo" (content farms), que geram artigos baseados em pesquisas populares para subir ao topo do ranking e atrair cliques.O Google vem enfrentando críticas por parte de alguns usuários por permitir que artigos que não são úteis apareçam com destaque nos resultados da pesquisa. Isso agora mudou, de acordo com a empresa.
A empresa disse que faz cerca de 500 mudanças em seu algoritmo por ano, mas a maioria é tão pequena que a empresa prefere não anunciá-la. Porém, esta última modificação irá afetar 11,8% das buscas, valor grande o suficiente para alterar significativamente os resultados que as pessoas vêem.
'Fazendas de conteúdo'
O anúncio não mencionou as "fazendas de conteúdo", mas Matt Cutts, líder da equipe de combate a spams, tem falado nas últimas semanas sobre o problema e disse que o Google estava trabalhando em mudanças em seu algoritmo para resolvê-lo."Em geral, existem algumas 'fazendas de conteúdo' que eu acho que seria justo chamá-las de spam, no sentido de que a qualidade é tão baixa que as pessoas reclamam", disse em entrevista recente.

Google planeja lançar serviço de filmes na Europa, diz jornal

O Google planeja lançar um serviço de assinatura ilimitada para acesso a filmes, semelhante ao Netflix e ao oferecido pela Amazon, publicou o New York Post nesta sexta-feira.
O gigante de buscas da Internet, que vem negociando com estúdios de Hollywood há meses, espera lançar o serviço inicialmente na Europa --especificamente no Reino Unido-- antes de avançar para os Estados Unidos, afirmou o jornal, citando executivos da companhia.
O Google destinou 100 milhões de dólares para acordos de conteúdo com estúdios e outros fornecedores em meio ao seu plano de expandir esse tipo de oferta.
Representantes da companhia não estavam imediatamente disponíveis para comentar a reportagem.

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