Dois jovens estudavam na Fundação Getúlio Vargas (FGV).
Um deles morreu e outro está internado no Hospital das Clínicas.
A polícia acredita que o caso dos estudantes da Fundação Getúlio Vargas (FGV) baleados na noite desta quarta-feira (23) em um bar da Avenida Nove de Julho, no Centro de São Paulo, tem características de execução. Um dos jovens morreu assim que chegou ao hospital, e outro está gravemente ferido. "As características do crime aqui não são de assalto. Até porque não foi levado nada das vítimas. É uma característica de execução, pelo jeito que os autores chegaram ao local e saíram. Uma maneira muito rápida e com a cabeça tampada”, afirma o delegado Ricardo Brezia.Um estudante de 25 anos levou cinco tiros e morreu a caminho do hospital. Ele veio de Curitiba para estudar em São Paulo. O colega dele, de 23 anos, está internado em estado grave no Hospital das Clínicas. Ele passava por uma cirurgia na manhã desta quinta-feira (24). O jovem levou dois tiros no peito, um no abdômen e outro na perna.
Cerca de 20 tiros foram disparados contra os estudantes. O bar fica a poucos metros da faculdade onde as duas vítimas estudavam. Cinco amigos estavam sentados em uma mesa, conversando e tomando cerveja, quando os criminosos chegaram. Os dois homens desceram da moto, entraram no bar de capacete e, logo em seguida, saíram sem pedir nada. Eles se aproximaram dos rapazes, atiraram e depois fugiram.
Uma das armas usadas pelos criminosos era de uso exclusivo das Forças Armadas. As imagens das câmeras de segurança dos prédios vizinhos podem ajudar a identificar os suspeitos. Os três amigos que estavam com as vítimas devem ser ouvidos pela polícia.
Placa coberta
As pessoas que viram a dupla fugir dizem que a placa da moto estava coberta. Um morador ouviu os disparos e ficou assustado com tanta violência, em um local que ele considera tranquilo. "Eu olhei pela janela, vi os tiros, todo mundo correndo, aquela correria. A gente desceu e tinha dois moços caídos. A gente nunca viu isso aqui. Tem 25 anos que eu moro aqui, nunca vi isso", disse o morador da região Fernando Mendes.Inconformados, muitos amigos dos jovens foram até a porta do hospital onde o jovem está internado. "Uma violência totalmente gratuita, com duas pessoas que faziam faculdade do lado do bar onde eles estavam. Saíram da aula numa boa, e acontece isso. Não dá para entender”, disse Beatriz Almeida, amiga dos estudantes.
Em São Paulo
O universitário Christopher Akiocha Tominaga, 23, baleado na noite dessa quarta-feira (23) em um bar ao lado da FGV-SP (Faculdade Getúlio Vargas), na região central de São Paulo, passa por cirurgia desde a 0h no Hospital das Clínicas. Segundo a assessoria de imprensa do hospital, o estado de saúde dele é grave. O HC não soube informar quantos tiros o estudante levou, nem os locais onde ele foi baleado.
O curitibano Júlio César Grimm Bakri, 22, que, assim como Tominaga, estava no 4º ano de Administração da faculdade, também foi baleado e morreu antes de chegar ao hospital. Ambos estavam em uma mesa na calçada quando dois homens chegaram em uma moto, atiraram pelo menos 15 vezes na direção dos jovens e fugiram sem levar nada.Segundo testemunhas, os criminosos chegaram em uma moto preta, desceram sem tirar o capacete e entraram no bar, na avenida Nove de Julho. Instantes depois, saíram com as armas em punho e abriram fogo contra as vítimas --uma das armas era uma pistola ponto 45, de uso exclusivo do Exército. Três estudantes que também estavam na mesa se refugiaram no bar.
O delegado Ricardo Prezia, do 4º Distrito Policial, na Consolação, conversou com amigos das vítimas e o dono do estabelecimento. Todos disseram que os estudantes não aparentavam ter inimigos. Na delegacia, o irmão de Tominaga contou que o rapaz se envolveu há cerca de um mês numa briga em um bar no Bexiga, também na região central, após desconhecidos provocarem sua namorada."Pelas características do crime, foi uma execução. Mas vamos apurar se o alvo eram eles mesmos, pode ter havido um erro", disse o delegado. Prezia requisitou as imagens de duas câmeras de segurança de um prédio ao lado do bar e também usará imagens de câmeras de trânsito da prefeitura instaladas na avenida Nove de Julho. Até o momento, ninguém foi preso.
*Com informações da Agência Estado
Cerca de 20 tiros foram disparados contra os estudantes. O bar fica a poucos metros da faculdade onde as duas vítimas estudavam. Cinco amigos estavam sentados em uma mesa, conversando e tomando cerveja, quando os criminosos chegaram. Os dois homens desceram da moto, entraram no bar de capacete e, logo em seguida, saíram sem pedir nada. Eles se aproximaram dos rapazes, atiraram e depois fugiram.
Uma das armas usadas pelos criminosos era de uso exclusivo das Forças Armadas. As imagens das câmeras de segurança dos prédios vizinhos podem ajudar a identificar os suspeitos. Os três amigos que estavam com as vítimas devem ser ouvidos pela polícia.
Placa coberta
As pessoas que viram a dupla fugir dizem que a placa da moto estava coberta. Um morador ouviu os disparos e ficou assustado com tanta violência, em um local que ele considera tranquilo. "Eu olhei pela janela, vi os tiros, todo mundo correndo, aquela correria. A gente desceu e tinha dois moços caídos. A gente nunca viu isso aqui. Tem 25 anos que eu moro aqui, nunca vi isso", disse o morador da região Fernando Mendes.Inconformados, muitos amigos dos jovens foram até a porta do hospital onde o jovem está internado. "Uma violência totalmente gratuita, com duas pessoas que faziam faculdade do lado do bar onde eles estavam. Saíram da aula numa boa, e acontece isso. Não dá para entender”, disse Beatriz Almeida, amiga dos estudantes.
Estudante da FGV-SP baleado está em estado grave e passa por cirurgia
Do UOL Notícias*Em São Paulo
Perito observa local do crime, na avenida Nove de Julho, região central da capital paulista
O curitibano Júlio César Grimm Bakri, 22, que, assim como Tominaga, estava no 4º ano de Administração da faculdade, também foi baleado e morreu antes de chegar ao hospital. Ambos estavam em uma mesa na calçada quando dois homens chegaram em uma moto, atiraram pelo menos 15 vezes na direção dos jovens e fugiram sem levar nada.Segundo testemunhas, os criminosos chegaram em uma moto preta, desceram sem tirar o capacete e entraram no bar, na avenida Nove de Julho. Instantes depois, saíram com as armas em punho e abriram fogo contra as vítimas --uma das armas era uma pistola ponto 45, de uso exclusivo do Exército. Três estudantes que também estavam na mesa se refugiaram no bar.
Imagens do local do crime
*Com informações da Agência Estado
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