Em um estudo realizado na Universidade de Oxford (Inglaterra), cientistas descobriram que mulheres filhas de mães que já sofreram ataque cardíaco ou derrame têm mais chances de passar pela mesma situação. 2.200 pessoas foram entrevistadas e as mulheres tinham uma maior probabilidade de ter mães que tiveram derrames do que pais.Estudos feitos anteriormente mostraram que mulheres têm uma maior chance de ter um ataque cardíaco antes dos 65 anos se suas mães tiveram um ataque em uma idade relativamente jovem. Também foi revelado que o histórico de derrame da mãe estava diretamente relacionado ao histórico de derrame da filha.
Mulheres têm uma menor probabilidade de sofrer ataques cardíacos, mas mais frequentemente morrem por causa deles. Outra complicação é que fatores de risco como fumar, ter pressão alta ou diabetes não são tão determinantes para mulheres como são para homens, por isso as formas utilizadas para prever risco em mulheres são inadequadas por não conseguirem ser exatas.De acordo com uma das cientistas de Oxford responsáveis pela pesquisa, a descoberta é muito significativa. “Ferramentas existentes para prever o risco de ataque cardíaco ignoram o histórico familiar ou o incluem simplesmente como uma pergunta de sim ou não, sem levar em conta detalhes relevantes como idade, sexo e tipo de doenças em pacientes, comparado com seus familiares.” O estudo chama a atenção de médicos para importância de discutir o histórico familiar de doenças do paciente, especialmente em mulheres.
Fonte: WebMD
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