'O soldado que vai à guerra e tem medo de morrer é um covarde. Eu estou aqui para expor as minhas ideias', disse. O parlamentar argumentou que entendeu a pergunta de outra forma. Além disso, sugeriu que pode ter ocorrido problemas na edição do programa. Bolsonaro também disse que não tem medo de ser destituído da Comissão de Direitos Humanos da Câmara.
'Quem manda na minha cadeira é o líder do meu partido. Ele é quem decide, eu não saio de lá. Estou lá para não ter uma comissão só voltada para a demagogia e para defender interesses de quem está à margem da lei, como os presidiários. Eu nunca vi defenderem direitos de famílias de vítimas de assassinos', declarou.
Hoje, o líder do PSOL na Câmara, deputado Chico Alencar (RJ), pediu urgência para ação protocolada ontem na Casa que defende a investigação de Bolsonaro pelos comentários racistas. 'Racismo e homofobia proclamados por parlamentar são claro abuso de prerrogativas asseguradas a membro do Congresso. A Corregedoria precisa agir já. Não descartamos ir ao Conselho de Ética caso haja morosidade', disse.
(Fernando Taquari | Valor, com Agência Brasil)
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