HÉLIA ARAUJO
DE RIBEIRÃO PRETO
DE RIBEIRÃO PRETO
Seguidos atos de vandalismo dos estudantes fizeram a direção da escola estadual Dalva Lélis Garcia, de Guaíra (432 km de SP), suspender as aulas anteontem. Elas só foram retomadas na tarde de ontem.
Nas salas de aula da escola, que tem 1.200 estudantes, os ventiladores foram entortados e as carteiras, destruídas. A situação piorou desde agosto do ano passado, quando o único inspetor de alunos pediu demissão. Diante da situação, a diretora Conceição Nicolino decidiu suspender as aulas. Pais e alunos concordaram com a medida, já que não se sentiam seguros para frequentar o estabelecimento de ensino.
A Folha tentou entrar na instituição ontem, mas foi impedida por funcionários da Secretaria de Estado da Educação. O aluno Juliano Sousa de Lima disse que a escola está destruída.
"As carteiras estão caindo aos pedaços, parece um lugar abandonado e não uma escola com mais de mil alunos. A direção perdeu o controle e são os alunos que mandam. Já vi muita briga", afirmou o estudante.
Silva Junior/Folhapress | ||
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O estudante Juliano de Souza Lima em frente à escola Dalva Lélis Garcia, em Guaíra, que suspendeu as aulas |
As aulas foram retomadas ontem, após a Prefeitura de Guaíra ceder uma funcionária para atuar provisoriamente como inspetora.
"Os materiais danificados também vão ser substituídos e a situação parece que vai melhorar. Estou satisfeita com as medidas tomadas pelo Estado, já que não gostaria de continuar com a suspensão das aulas."
A Secretaria de Estado da Educação informou que não foi notificada sobre a suspensão e que haverá reposição dos dias perdidos. Uma reunião com pais, professores e alunos deve ocorrer para "conscientizar a todos".
Colaborou SILVA JUNIOR, enviado a Guaíra
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