Itália coloca 8 aviões à disposição da operação aliada na Líbia

O ministro de Defesa italiano, Ignazio La Russa, informou neste domingo que a Itália colocou à disposição da operação aliada "Odisseia do Amanhecer" oito aviões de combate, após o pedido de equipamento ao país realizado na noite de sábado por parte de vários países implicados na intervenção contra a Líbia.
La Russa, que fez este anúncio em um programa da rede de televisão "RAI3", acrescentou que os aparatos italianos poderão ser utilizados pelo comando da coalizão "a qualquer momento".Os aviões colocados à disposição por Roma para a intervenção na Líbia "se unem aos outros oferecidos pelas demais nações que participam da operação e que a partir deste domingo cumprirão sua missão sob comando em Nápoles", assegurou em referência à base da Otan que coordenará as operações militares contra Líbia.Até o momento, a Itália tinha se limitado a colocar à disposição dos aliados as bases de Amendola, Gioia del Colle, Sigonella, Aviano, Trapani, Decimomannu e Pantelleria para a aplicação da resolução 1973 do Conselho de Segurança da ONU.

Zona de exclusão aérea interrompeu ofensiva de Gaddafi em Benghazi, diz exército americano

TV estatal da Líbia mostra imagens de feridos por ataques (em inglês)

• Força Internacional lança 112 mísseis contra Líbia

WASHINGTON - O início da operação internacional destinada a estabelecer uma zona de exclusão aérea na Líbia "teve êxito" e interrompeu a ofensiva do governo sobre Benghazi, disse neste domingo o máximo responsável do exército dos Estados Unidos, o almirante Michael Mullen.
A parte inicial da operação para estabelecer a zona de exclusão aérea "teve êxito", disse Mullen, chefe do Estado Maior Conjunto americano, ao programa "This Week", do canal ABC.As tropas leais ao líder líbio Muamar Gaddafi "já não estão marchando sobre Benghazi", reduto dos rebeldes no leste da Líbia, completou.Esses comentários ocorrem depois de os Estados Unidos iniciarem no sábado sua ofensiva contra o regime de Kadhafi ao lançar mísseis de cruzeiro Tomahawk, enquanto o presidente Barack Obama descartava a mobilização de tropas terrestres no que chamou de uma "ação militar limitada" na Líbia.Em uma demonstração de força, barcos de guerra americanos e um submarino britânico dispararam ao menos 110 mísseis de cruzeiro Tomahawk na Líbia contra locais de defesa antiaérea do regime de Kadhafi, afirmou o exército americano.O Conselho de Segurança da ONU autorizou na quinta-feira o uso da força e a imposição de uma zona de exclusão aérea para proteger a população líbia da contraofensiva lançada por Kadhafi contra a rebelião que, desde meados de fevereiro, tomou o controle de várias cidades.Na manhã deste domingo, o canal CBS informou que três bombardeiros furtivos americanos US B-2 tinham lançado 40 bombas sobre um importante aeródromo líbio, em uma tentativa de destruir grande parte da Força Aérea do país.