
Foto: Agência Brasil
A Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (ABGLT) requereu nesta sexta-feira a instauração de uma investigação criminal contra o deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ) à Procuradoria-Geral da República (PGR). A associação quer que o órgão apure declarações de racismo, injúria e difamação com relação à entrevista que ele concedeu à TV Bandeirantes na segunda-feira.
"Não podemos nos calar diante das declarações feitas pelo deputado federal Jair Bolsonaro (PP-RJ), em entrevista exibida no programa Custe o Que Custar (CQC), em 28 de março de 2011, quando foi questionado por várias pessoas, uma delas a cantora Preta Gil, sobre como reagiria se seu filho namorasse uma mulher negra", afirmou a nota, assinada pelo presidente da entidade, Toni Reis.
Entenda o caso
Convidada para participar de um quadro do programa CQC, da Bandeirantes, Preta Gil perguntou ao deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ) sobre o que ele faria se um filho dele namorasse uma mulher negra, ao que Bolsonaro respondeu: "Preta, não vou discutir promiscuidade com quem quer que seja. Eu não corro esse risco porque meus filhos foram muito bem educados e não viveram em ambiente promíscuo como lamentavelmente é o teu".
A declaração gerou comentários nas redes sociais e fez com que a cantora decidisse processar o deputado. "Está tudo nas mãos do meu advogado, que me ligou assim que soube do caso. Eu espero que a Justiça esteja do meu lado", completou Preta Gil.Na quarta-feira, o parlamentar afirmou estar se "lixando" para o movimento gay. "Eles criaram agora a Frente Parlamentar de Combate à Homofobia, a frente gay. O que esse pessoal tem a oferecer para a sociedade? Casamento gay, adoção de filhos? Dizer para vocês que são jovens que, no dia em que vocês tiverem um filho, se for gay é legal e vai ser o 'uhuu' da família? Esse pessoal não tem nada a oferecer", disse o progressista.Com relação à pergunta de Preta Gil, Bolsonaro comentou ainda como teria compreendido a pergunta. "O que eu entendi da Preta Gil, por Deus que está no céu, é como eu reagiria caso meu filho tivesse um relacionamento com gay".
O político chegou a dizer que, por não ter entendido a pergunta, encaminhou um requerimento ao Conselho de Ética da Câmara para ter a oportunidade de esclarecer dúvidas. Porém, o presidente do conselho, José Carlos Araújo (PDT-BA), negou na quinta-feira tal pedido.
"Não podemos nos calar diante das declarações feitas pelo deputado federal Jair Bolsonaro (PP-RJ), em entrevista exibida no programa Custe o Que Custar (CQC), em 28 de março de 2011, quando foi questionado por várias pessoas, uma delas a cantora Preta Gil, sobre como reagiria se seu filho namorasse uma mulher negra", afirmou a nota, assinada pelo presidente da entidade, Toni Reis.
Entenda o caso
Convidada para participar de um quadro do programa CQC, da Bandeirantes, Preta Gil perguntou ao deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ) sobre o que ele faria se um filho dele namorasse uma mulher negra, ao que Bolsonaro respondeu: "Preta, não vou discutir promiscuidade com quem quer que seja. Eu não corro esse risco porque meus filhos foram muito bem educados e não viveram em ambiente promíscuo como lamentavelmente é o teu".
A declaração gerou comentários nas redes sociais e fez com que a cantora decidisse processar o deputado. "Está tudo nas mãos do meu advogado, que me ligou assim que soube do caso. Eu espero que a Justiça esteja do meu lado", completou Preta Gil.Na quarta-feira, o parlamentar afirmou estar se "lixando" para o movimento gay. "Eles criaram agora a Frente Parlamentar de Combate à Homofobia, a frente gay. O que esse pessoal tem a oferecer para a sociedade? Casamento gay, adoção de filhos? Dizer para vocês que são jovens que, no dia em que vocês tiverem um filho, se for gay é legal e vai ser o 'uhuu' da família? Esse pessoal não tem nada a oferecer", disse o progressista.Com relação à pergunta de Preta Gil, Bolsonaro comentou ainda como teria compreendido a pergunta. "O que eu entendi da Preta Gil, por Deus que está no céu, é como eu reagiria caso meu filho tivesse um relacionamento com gay".
O político chegou a dizer que, por não ter entendido a pergunta, encaminhou um requerimento ao Conselho de Ética da Câmara para ter a oportunidade de esclarecer dúvidas. Porém, o presidente do conselho, José Carlos Araújo (PDT-BA), negou na quinta-feira tal pedido.
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