Para conter o descontrole do orçamento, novas medidas como aumento do valor do pagamento mínimo do cartão de crédito, começam a valer partir de quarta-feira (1).
O aumento da renda e do crédito fez muitos brasileiros perderem o controle das contas, especialmente quem usou muito o cartão de crédito.
Desde o início do ano, o endividamento dos brasileiros está crescendo. Em abril subiu para 6,1% - maior valor desde agosto do ano passado. A federação que reúne os bancos recomenda cautela a quem toma dinheiro emprestado.“É muito importante que ele tenha ciência do que originou o problema. Por que é ele está endividado? Será que ele está gastando além do que poderia gastar?”, explica a gerente de normas da Febraban, Invandro Zuliane.A contadora Eliane Freitas ficou surpresa quando a dívida do cartão de crédito saltou de R$ 1279 em janeiro para mais de R$ 3.700 em abril. Ela não sabia da taxa de juros que incide sobre a dívida quando se paga apenas o valor mínimo das parcelas. Só depois de procurar o Procon teve a dívida renegociada.
“A solução ficou: caiu o juro de 14 para 2,6 dividido em cinco parcelas iguais. Agora eu posso pagar”, diz.
Casos de consumidores como Eliane preocupam o governo. A partir da próxima quarta, novas regras vão ajudar a conter o risco do superendividamento. O pagamento mínimo da fatura do cartão de crédito sobe de 10% para 15% da conta. Em dezembro aumenta para 20% do total.Uma campanha do Procon, no Recife, reforça o coro contra a bola de neve das dívidas. Eles querem que as informações estejam escritas com mais destaque na fatura.O Procon de Pernambuco quer que os bancos e as operadoras de cartões deixem mais claro ao consumidor quanto ele vai pagar de juros em caso de atraso do pagamento da fatura ou se ele fizer o pagamento mínimo.“Você paga os 10% que vai passar a ser 15% por portaria do Banco Central. A gente quer que seja informado qual o juro que será cobrado para ele ter até certeza se ele vai realmente optar pelo pagamento mínimo”, diz o coordenador geral do Procon de Pernambuco, José Rangel.
Eliane já sabe que esse não é um bom negócio e agora planeja os gastos para não passar por isso outra vez. “Geralmente o consumidor compra, compra e nunca procura fazer sua planilha. Se você não tiver cuidado vende até as calças pra fazer o pagamento”.
Desde o início do ano, o endividamento dos brasileiros está crescendo. Em abril subiu para 6,1% - maior valor desde agosto do ano passado. A federação que reúne os bancos recomenda cautela a quem toma dinheiro emprestado.“É muito importante que ele tenha ciência do que originou o problema. Por que é ele está endividado? Será que ele está gastando além do que poderia gastar?”, explica a gerente de normas da Febraban, Invandro Zuliane.A contadora Eliane Freitas ficou surpresa quando a dívida do cartão de crédito saltou de R$ 1279 em janeiro para mais de R$ 3.700 em abril. Ela não sabia da taxa de juros que incide sobre a dívida quando se paga apenas o valor mínimo das parcelas. Só depois de procurar o Procon teve a dívida renegociada.
“A solução ficou: caiu o juro de 14 para 2,6 dividido em cinco parcelas iguais. Agora eu posso pagar”, diz.
Casos de consumidores como Eliane preocupam o governo. A partir da próxima quarta, novas regras vão ajudar a conter o risco do superendividamento. O pagamento mínimo da fatura do cartão de crédito sobe de 10% para 15% da conta. Em dezembro aumenta para 20% do total.Uma campanha do Procon, no Recife, reforça o coro contra a bola de neve das dívidas. Eles querem que as informações estejam escritas com mais destaque na fatura.O Procon de Pernambuco quer que os bancos e as operadoras de cartões deixem mais claro ao consumidor quanto ele vai pagar de juros em caso de atraso do pagamento da fatura ou se ele fizer o pagamento mínimo.“Você paga os 10% que vai passar a ser 15% por portaria do Banco Central. A gente quer que seja informado qual o juro que será cobrado para ele ter até certeza se ele vai realmente optar pelo pagamento mínimo”, diz o coordenador geral do Procon de Pernambuco, José Rangel.
Eliane já sabe que esse não é um bom negócio e agora planeja os gastos para não passar por isso outra vez. “Geralmente o consumidor compra, compra e nunca procura fazer sua planilha. Se você não tiver cuidado vende até as calças pra fazer o pagamento”.
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