PM recebeu denúncia após divulgação de retrato falado e deteve rapaz. Ele foi levado à Delegacia de Homicídios para reconhecimento.

estudante da USP (Foto: Divulgação/SSP)
A irmã do rapaz detido foi autorizada pela polícia a comprar e levar para ele um sanduíche. Neste momento, segundo ela, ele afirmou: "Pode ficar tranquila, eu não fiz nada". A irmã do detido diz que ele tem 24 anos, cerca de 1,70 metro e nunca teve passagem pela polícia. Ainda de acordo com ela, o rapaz detido mostra-se calmo e não foi submetido pela polícia ao uso de algemas.
O homem foi detido por três policiais militares em um carro da PM por volta das 11h30 após uma pessoa ligar para o Disque Denúncia. "O indivíduo tem a mesmas características do retrato falado divulgado", disse o coronel Marcelo Afonso Prado, comandante do policiamento da Zona Sul.
O delegado Carlos Carrasco, diretor do DHPP, afirmou em entrevista na noite de quinta-feira (19) que um aluno viu a vítima ser perseguida por dois homens após ter retirado dinheiro de um caixa perto da Faculdade de Economia e Administração (FEA). A própria família da vítima disse que o aluno já tinha enfrentado ladrões dentro do campus antes do crime, em outras duas oportunidades.
A polícia divulgou na quinta-feira (19) o retrato falado de um dos suspeitos e imagens dos dois, que foram gravadas por câmeras de monitoramento de segurança. Outras duas pessoas foram ouvidas pela polícia. Uma delas é um aluno que disse ter corrido dos criminosos após ter sido abordado por eles em um ponto de ônibus. A outra testemunha é um vigilante da USP, que afirmou ter ouvido o tiro que matou Felipe.Ainda na versão de uma testemunha, Felipe tentou fugir dos homens que o perseguiam correndo em direção a seu carro blindado. Para a investigação, a vítima lutou com os agressores e foi baleada. Os criminosos fugiram em seguida, entre 21h30 e 22h.A Polícia Militar foi chamada cerca de 30 minutos depois. Ao chegar ao local, encontrou a maçaneta do carro da vítima avariada e a porta do veículo aberta. A perna de Felipe estava dentro do carro enquanto o corpo ficou do lado de fora do automóvel. As câmeras que estavam nessa região não gravaram o crime porque não funcionavam.Apesar de o DHPP falar em latrocínio (roubo seguido de morto), o pai de Felipe, Ocimar Florentino de Paiva, de 52 anos, afirmou na tarde de quinta, durante o enterro do filho, em Caieiras, na Grande São Paulo, que aparentemente nada havia sido roubado do filho. Na carteira do aluno estavam R$ 90 e todos os cartões.O telefone celular da vítima foi apreendido e deverá ser analisado pelos peritos da Polícia Técnico Científica.
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