O deputado apresentou emendas ao PLCs para que os reajustes sejam dados m parcela única e não divididos em 4 anos como quer o governo
Na concorrida reunião da Comissão de Educação realizada na ALESP no dia 22 de junho, na qual o secretário estadual da Educação, Herman Voorwald, compareceu para a prestação de contas do andamento da gestão da pasta e também com a finalidade de discutir o PLC 37/11 e o PLC 38/11 — a serem votados na próxima semana e que tratam da carreira e reajustes de salários dos servidores da Educação —, o professor e deputado Carlos Giannazi, membro titular da Comissão, solicitou ao secretário que revise os projetos porque, da forma que foram elaborados, “ não contemplam, nem minimamente, as reivindicações e necessidades dos profissionais da Educação”.
“ Existe uma grande distância, um verdadeiro abismo entre as políticas educacionais formuladas pelos burocratas e tecnocratas da SEE e o magistério paulista, que nunca é ouvido e consultado com seriedade a respeito de suas reais demandas”, argumentou o parlamentar perante Voorwald.Segundo Giannazi, o governador Alckmin tem que dar um ‘choque de investimento’ e melhorar, de fato, os salários dos professores e servidores da Educação. Também lembrou das ‘escolas de lata’ que ainda ‘sobrevivem’ na rede em pleno século XXI, do sucateamento das escolas estaduais, da falta de Quadro de Apoio e ressaltou as emendas apresentadas pelo mandato em relação aos PLCs, que dentre outras mudanças preveem o reajuste de 42% já, de uma só vez, e retroativo a 1º de março (pela proposta do governo, a reposição salarial neste patamar percentual se dará em 4 anos).
Nenhum comentário:
Postar um comentário