segunda-feira, 20 de junho de 2011

"Imprensa tornou saída de Megan Fox maior do que realmente foi", diz diretor de "Transformers"

ALESSANDRO GIANNINI /UOL
Enviado especial ao Rio de Janeiro


Os atores Rosie Huntington Whiteley e Josh Duhamel durante coletiva do filme "Transformers - O Outro Lado da Lua", no Rio de Janeiro (20/6/11) AgNews
Megan Fox não está mais na franquia "Transformers", mas foi um dos nomes mais citados na entrevista coletiva que o diretor Michal Bay e os atores Josh Duhamel e Rosie Huntington Whiteley concederam nesta segunda-feira (20), no Rio de Janeiro. Eles vieram para o Brasil para acompanhar a primeira exibição mundial de "Transformers - O Outro Lado da Lua" - o terceiro filme da série.
A saída da Megan, que passou do anonimato ao posto de mulher mais sexy do mundo após participar de "Transformers" e "Transformers: A Vingança dos Derrotados", nunca ficou bem esclarecida. Brigas, motivos pessoais e até mesmo magreza são algumas das hipóteses levantadas pela mídia antes do início das filmagens do último filme da série.Segundo o jornal inglês Daily Mail de hoje, Megan Fox teria saído a pedido de Steven Spielberg, produtor executivo dos filmes, após ela ter feito uma declaração em que comparava o diretor Michael Bay a Hitler. Perguntado sobre o assunto, o diretor minimizou a polêmica. "Não tenho ressentimentos em relação a Megan, desejo toda a felicidade a ela. A imprensa tornou isso muito maior do que realmente foi", diz.
  • AgNews Atriz Rosie Huntington Whiteley na sacada do Copacabana Palace, no domingo (19)
A modelo e atriz Rosie Huntington Whiteley, que entrou no lugar de Megan na franquia, diz que foi bem acolhida e que nunca se sentiu como a "substituta": "As pessoas me acolheram muito bem nas filmagens, nunca me senti como uma substituta, mas como a nova garota", diz. "Já tinha trabalhado com Michael Bay em comerciais da Victoria Secret e, quando recebi a oferta, achei que tinha que seguir este caminho", conta.
Para o ator Josh Duhamel, Megan não soube lidar com a fama repentina: "As coisas aconteceram muito rápido, acho que ela não soube lidar muito bem com isso, por não aguentar a pressão ou por se muito tímida", pondera. "Comigo, ela sempre foi muito legal. Eu realmente não sei o que dizer a respeito dessa reportagem, não sei nada a respeito dessa história do Spielberg", concluiu.
Brasil
Segundo o diretor Michael Bay, o Brasil foi o país escolhido para receber a estreia mundial de "Transformers" por ser um "mercado emergente e um país que está em destaque" no cenário mundial. Ele revelou, ainda, desejo de filmar um longa por aqui no futuro.A primeira exibição do longa ocorreu neste domingo (19). "Estou muito orgulhoso do nosso trabalho, da equipe e do [resultado em] 3D", disse Bay, antes da sessão.

Em "Transformers" 3D, cacos de explosões roçam a cara do público
ANA PAULA SOUSA/FOLHA
ENVIADA ESPECIAL AO RIO

O Rio de Janeiro, nova "cidade queridinha" dos grandes estúdios de cinema, sediou ontem de manhã, no Cinépolis erguido à frente da lagoa Rodrigo de Freitas, a pré-estreia mundial de "Transformers - O Lado Oculto da Lua". No filme, candidato a grande blockbuster de 2011, o diretor Michael Bay ("Armageddon", "A Ilha") experimenta, pela primeira vez, as explosões em 3D. E faz os cacos de seus seres metálicos roçarem na cara do espectador. Nesta manhã, ao receber a imprensa latino-americana num dos grandes salões do Copacabana Palace, Bay procurou minimizar os efeitos do 3D sobre a série. "Gastamos muito tempo pensando nessas sequências que são, de fato, complexas. Mas nos outros dois filmes elas também eram", afirmou.
AgNews
Os atores Rosie Huntington e Josh Duhamel, de "Transformers - O Lado Oculto da Lua", no Rio
Os atores Rosie Huntington e Josh Duhamel, de "Transformers - O Lado Oculto da Lua", no Rio

Foi o mediador da entrevista, o jornalista Roberto Sadovsky, quem lembrou que, há dois anos, Michael Bay havia dito que não tinha interesse no 3D. Ao ouvir a observação, o diretor riu e disse que mudou de ideia, sobretudo, depois das longas conversas que teve com o colega James Cameron, que mostrou ao mundo as possibilidades do 3D com o campeão de bilheteria "Avatar". Bay desviou-se das perguntas sobre bilheteria, mas é indiscutível que este terceiro filme tem tudo para bater o segundo em arrecadação. A mistura da ação vertiginosa com a profundidade de campo ampliada pelo 3D criou, em "Transformers - O Lado Oculto da Lua", um novo patamar para o "cinema espetáculo" e tende a fisgar o público juvenil. O filme estreia no Brasil no dia 4 de julho. Do Rio, o diretor Michael Bay deve seguir para Moscou, onde acontecerá o lançamento mundial do filme. Para o Brasil, vieram apenas os jornalistas latino-americanos.
A escolha de Moscou se deve às várias referências russas presentes na trama. O filme remete à Guerra Fria, à chegada do homem à Lua e cita Chernobyl. "Meus avós eram russos. Espero que os russos gostem das citações ao país", disse Bay.

A jornalista ANA PAULA SOUSA viajou a convite da Paramount

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