Candidatos que foram reprovados no concurso da Polícia Militar de São Paulo por problemas odontológicos, como o chamado prognatismo (que deixa a mandíbula pronunciada), têm entrado na Justiça para continuar no concurso.
A informação é de reportagem de Carolina Leal publicada na edição da Folha desta quinta-feira .
Eduardo Anizelli/Folhapress | ||
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Perfil de Lucas (nome fictício), 27, que foi reprovado na PM por ter prognatismo; ele entrou na Justiça |
A reportagem analisou 31 processos, desde 2008, de reprovações por problemas odontológicos previstos no edital --14 concederam ao candidato o direito de voltar ao concurso, 15 negaram o pedido e dois estão em perícia médica.
Os juízes favoráveis aos candidatos entenderam que o problema dentário não impedia a função de PM. Já os que negaram o pedido entenderam que a PM pode fazer as exigências que quiser e que os candidatos aceitaram os termos do edital na inscrição. Em nota, a PM afirmou que seus critérios de seleção são técnicos e que não há discriminação estética. O órgão afirma que problemas bucais podem causar dor e agravar outras doenças, como cardíacas e gastrointestinais, aumentando a possibilidade de afastamento do policial.
Editoria de Arte/Folhapress | ||
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