
Foto: Denny Cesare/Futura Press
Assim que o novo prefeito de Campinas, Demétrio Vilagra (PT), assumiu o cargo nesta terça-feira em substituição a Hélio de Oliveira Santos (PDT), o Dr. Hélio, cassado por suspeita de irregularidades, a oposição formalizou um pedido de afastamento e a abertura de um processo de impeachment contra o petista. Ele também é suspeito de participar de fraudes em licitações na cidade."Não há apoio moral para o vice-prefeito assumir no lugar do outro, já que todos estão envolvidos neste caso", disse Valdir Terrazan (PSDB). De acordo com ele, como Vilagra é um dos que estão "envolvidos diretamente no desvio de dinheiro, segundo o Ministério Publico", é necessário afastá-lo e abrir um processo investigativo. Conforme o pedido, o presidente da Câmara assumiria a vaga por 90 dias e depois a Justiça Eleitoral faria novas eleições.
Novo prefeito é investigado pelo Ministério Público
Demétrio Vilagra pode ser alvo de uma Comissão Processante (CP) na Câmara Municipal após ter seu nome vinculado pelo Ministério Público (MP) a um suposto envolvimento no esquema de corrupção com desvio de dinheiro e fraudes em contratos de licitações, o mesmo que afastou o ex-prefeito, Dr. Hélio.
Com a investigação conduzida pelo MP, a Justiça chegou a pedir a prisão de 22 pessoas em maio deste ano, entre elas membros do primeiro escalão da prefeitura, ex-agentes públicos e empresários. Vilagra recebeu voz de prisão ao desembarcar no Aeroporto Internacional de Guarulhos e ficou menos de 24 horas detido, pois obteve um habeas-corpus.Além das articulações que culminaram no afastamento do atual prefeito, a Câmara de Campinas conduz três Comissões Parlamentares de Inquérito (CPIs) para investigar má gestão da administração pública.
Três vices em 15 anos
Vilagra será o terceiro vice a assumir a prefeitura de Campinas na história recente da cidade. Em março de 1996, Edvaldo Orsi assumiu em razão da morte do prefeito José Roberto Magalhães Teixeira (PSDB).
Cinco anos depois, em setembro de 2001, nove meses após assumir a pasta, o prefeito Antônio da Costa Santos (PT), o Toninho do PT, foi assassinado com um tiro quando voltava para a casa dentro de seu carro. A vaga foi ocupada por Izalene Tiene.
Novo prefeito é investigado pelo Ministério Público
Demétrio Vilagra pode ser alvo de uma Comissão Processante (CP) na Câmara Municipal após ter seu nome vinculado pelo Ministério Público (MP) a um suposto envolvimento no esquema de corrupção com desvio de dinheiro e fraudes em contratos de licitações, o mesmo que afastou o ex-prefeito, Dr. Hélio.
Com a investigação conduzida pelo MP, a Justiça chegou a pedir a prisão de 22 pessoas em maio deste ano, entre elas membros do primeiro escalão da prefeitura, ex-agentes públicos e empresários. Vilagra recebeu voz de prisão ao desembarcar no Aeroporto Internacional de Guarulhos e ficou menos de 24 horas detido, pois obteve um habeas-corpus.Além das articulações que culminaram no afastamento do atual prefeito, a Câmara de Campinas conduz três Comissões Parlamentares de Inquérito (CPIs) para investigar má gestão da administração pública.
Três vices em 15 anos
Vilagra será o terceiro vice a assumir a prefeitura de Campinas na história recente da cidade. Em março de 1996, Edvaldo Orsi assumiu em razão da morte do prefeito José Roberto Magalhães Teixeira (PSDB).
Cinco anos depois, em setembro de 2001, nove meses após assumir a pasta, o prefeito Antônio da Costa Santos (PT), o Toninho do PT, foi assassinado com um tiro quando voltava para a casa dentro de seu carro. A vaga foi ocupada por Izalene Tiene.
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