Idosos são induzidos a assumir dívidas sem saber o que estão fazendo.Defensoria Pública pode ajudar nesses casos.
A violência financeira tem afetado muitos idosos brasileiros. Só no primeiro semestre deste ano já foram registrados 125 ocorrências de violência contra o patrimônio dos idosos em delegacias especializadas na capital paulista. Um idoso é vítima da irregularidade quando é induzido a assumir compromissos ou transferir bens sem saber, de fato, o que está fazendo.Segundo o Procon, há regras claras para evitar ser vítima desse tipo de irregularidade. O empréstimo consignado para o idoso, que tem o desconto feito diretamente na folha de pagamento, não pode ser feito por telefone e o valor deve ser igual ou menor do que três vezes a renda mensal. Cada parcela só pode comprometer até 30% do valor recebido. Por exemplo: um idoso com renda de R$ 1 mil só pode pegar um empréstimo de até R$ 3 mil. Cada parcela não pode passar de R$ 300. O prazo máximo para a quitação da dívida é de 60 meses e os juros não podem passar dos 2,5% ao mês.A Defensoria Pública de São Paulo pode ajudar em casos de violência financeira. De acordo com a instituição, antes de um empréstimo, é importante ficar atento às taxas e condições de juros, verificar o impacto no orçamento – ou seja, ter certeza que vai conseguir pagar o valor das parcelas -, evitar passar informações por telefone e nunca entregar o cartão do banco para desconhecidos ou terceiros.
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