Em São Paulo
- Livvy James, 10, ao lado da mãe, Saffron
"Estava tão ansiosa para o meu primeiro dia na escola que não me preocupava o que as pessoas iam falar de mim. Mesmo se me falassem coisas ruins, eu não me importaria. Me senti feliz por poder ser quem eu sou e não ter mais que fingir", disse Livvy, que agora usa saias como uniforme, mudança que ela disse ter "adorado".A recepção na escola foi positiva. Em entrevista ao Daily Mail, Livvy contou que não teve problemas com nenhum de seus amigos, embora alguns ainda continuem a chamá-la pelo antigo nome – Sam. "Mas é normal. Leva tempo para as pessoas se acostumarem com as mudanças. Tenho um pequeno grupo de amigos próximos que vai me defender se eu precisar."
Alguns pais de colegas de Livvy é que ficaram incomodados com o fato de a escola onde ela estuda ter exibido um vídeo explicativo sobre transtorno de identidade de gênero, sem tê-los avisado antes.
"Meu filho chegou em casa me perguntado o que eram genitálias", disse um dos pais ao jornal britânico.
A família de Livvy parece ter aceitado a ideia com tranquilidade. "Ela não escolheu isso. Não houve escolha. Ela é uma garota que por alguma razão estava no corpo de um menino", disse a mãe de Livvy, Saffron.
"Não precisamos saber o porquê; as pessoas não têm que entender isso. Não esperamos isso deles. Nós só não queremos que a chamem de aberração, porque ela não é uma", afirmou.
A história de Livvy foi revelada pelo jornal local "Worcester News", da cidade de mesmo nome, onde vive a família.
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