terça-feira, 20 de setembro de 2011

Irã enforca em público condenado por assassinato de médico

Execução de outro jovem está marcada, mas família de vítima pode perdoar.Grupos de direitos humanos criticam taxa elevada de pena de morte no país.

Da Reuters
O Irã enforcou nesta terça-feira (20) um homem por ter matado um médico que ele acreditava ter causado a morte da sua mãe, e executará na quarta-feira um jovem de 17 anos condenado pelo assassinato do homem mais forte do país, relatou a mídia local.
Os dois casos chamaram a atenção do público em um país com a taxa mais elevada de pena de morte por pessoa do mundo, segundo grupos de direitos humanos. O Irã rejeita críticas a seu sistema de justiça, afirmando ser eficaz.Sajjad Karimi foi condenado pela morte de Gholamreza Sarabi, um cardiologista, depois que a mãe dele morreu. Ele foi enforcado em uma das principais praças da capital, Teerã.
"Na presença da polícia e do povo, o assassino do Dr. Sarabi foi enforcado esta manhã na praça Haft-Houz", relatou a agência oficial de notícias Irna.
O jovem Alireza, de 17 anos, foi condenado por ter esfaqueado até a morte Rouhollah Dadashi, duas vezes campeão da competição de Homem Mais Forte do Irã, relatou o jornal "Haft-e Sobh". Ele será executado na quarta-feira caso a família de Dadashi decida não perdoá-lo.
O Irã enforcou 22 pessoas por tráfico de drogas na segunda-feira, na mais recente execução em massa do país.

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