domingo, 6 de novembro de 2011

Almodóvar revisita transgressão do início de carreira em novo filme

"A Pele que habito" traz Antonio Banderas como protagonista


Em "A Pele que habito", atual longa-metragem de Pedro Almodóvar, o cineasta se propõe a revisitar as origens de transgressão, estranheza e transexualidade. Para tanto, incomum em sua filmografia, Almodóvar toma uma obra de outro autor para fundamentar seu roteiro. Dessa vez, "Tarântula", de Thierry Jonquet. O filme, protagonizado por Antonio Banderas (atuou com o diretor em "Ata-me"), concorreu em 2011 à Palma de Ouro, em Cannes.
A trama, pontuada por toques científicos, traz a história de Robert Ledgard (Banderas), um cirurgião plástico que, após a morte da mulher queimada num acidente de automóvel, envereda-se pela pesquisa sobre a pele artificial. Soma-se ao fato, um suposto estupro da filha do casal (Blanca Suárez). Na sede por vingança, o cirurgião se depara com Vera (Elena Anaya), uma mulher envolta por mistério e que se torna cobaia do cirurgião em sua experiência. Parênteses: na película, o Brasil é lembrado, ora por meio de um personagem caricato, ora pela canção "Pelo Amor de Amar", interpretada em português pela cantora espanhola Ana Mena. Também, claro, não há como deixar de tecer comparações ligeiras entre a obra almodovariana e o clássico "Frankenstein", de Mary Shelley.Outras estreias da semana: "A Condenação", "O Terror na Água", "O Preço do Amanhã" e a "Casa dos Sonhos". E a pré-estreia: "Um Conto Chinês"

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