Nascida Augustina Vivero, ela tornou-se Cumbio, um fenômeno de comportamento que mereceu reportagem no "New York Times" graças aos milhares de seguidores e "fãs" que conquistou.
A popularidade da adolescente de classe média baixa, declaradamente lésbica e entusiasmada (o apelido deriva de "cumbia", ritmo dançante popular na Argentina e em outros países sul-americanos), despertou o interesse da diretora Andrea Yannino.
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Cena de "Soi Cumbio", documentário que é um dos destaques do 19º Festival Mix Brasil |
Ela resolveu investigar a intimidade que havia por trás do "personagem" virtual.
O resultado é "Soi Cumbio", um dos destaques do Festival Mix Brasil de Cinema da Diversidade Sexual, que começa hoje sua 19ª edição. Augustina, hoje com 20 anos, cursando faculdade de audiovisual e já um pouco distante do fotolog, desembarca para apresentar o filme e integrar o júri do evento.
"Aos poucos, a gente cresce. Quando revejo o filme, sinto que algumas das minhas grandes preocupações daquela época hoje parecem besteira", disse Augustina à Folha. A adolescente rebelde que, no filme, protagoniza desentendimentos constantes com os pais, vive hoje com a namorada.
Até o próximo dia 20, o festival reúne uma seleção de filmes, espetáculos, leituras e oficinas em torno do tema "diversidade para todos". A programação está disponível em mixbrasil.uol.com.br.
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