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quinta-feira, 24 de março de 2011

Jerusalém está em situação de alerta máxima

O Conflito entre israelenses e palestinos se intensificam. A violência entre os dois povos aumenta a cada dia. A população está vivendo em estado de terror e a solução para o fim do impasse já dura mais de 60 anos.

Carlos de Lannoy Jerusalém, Israel
 
Enquanto a Líbia, o Egito, a Síria, o Lêmen e quase todos os vizinhos do mundo árabe são varridos por ondas de protestos e sentimentos de mudança, aumenta a escalada da violência entre israelenses e palestinos.
Correria, gritos, desespero. A população de Jerusalém voltou a sentir medo do terror, depois de sete anos sem um atentado a bomba na cidade. A segurança foi reforçada e Jerusalém voltou a viver uma situação de alerta máxima.Durante a madrugada, jatos da forca aérea israelense bombardearam centros de treinamento do Hamas, na Faixa de Gaza. Os alvos eram militantes radicais da jihad islâmica. O ataque foi uma resposta a novos lançamentos de foguetes contra o sul de Israel, e que chegaram a apenas 25 quilômetros de Tel Aviv. Não há noticias de feridos.A polícia israelense acredita que o atentado em frente a um terminal de ônibus, que matou uma turista britânica e deixou 50 feridos, tenha sido uma retaliação. Na terça-feira, oito palestinos morreram na Faixa de Gaza, vítimas de mísseis lançados por Israel. Entre os mortos, três crianças.A liderança palestina que comanda a Cisjordânia é ligada ao partido político Fatah, mais moderado. Eles condenaram o atentado e anunciaram a prisão de suspeitos do ataque.
A Faixa de Gaza é quase uma prisão a céu aberto. Ninguém entra ou sai sem a autorização do governo israelense. Na Cisjordânia, há aproximadamente 500 barreiras, ou check-points, que controlam a entrada e saída de palestinos. De Eres, da Faixa de Gaza, até a cidade de Belém, na Cisjordânia, são apenas 60 quilômetros. A ocupação israelense da Cisjordânia e Faixa de Gaza dura mais de 40 anos e é a mais longa ocupação militar da história moderna.Analistas temem que a crescente tensão entre palestinos na Faixa de Gaza e o governo de Israel possa levar a uma nova operação de guerra, como a que ocorreu no final de 2008, quando 1.400 palestinos morreram, a maioria civis. Do lado israelense, 13 pessoas foram mortas. 

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