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terça-feira, 17 de abril de 2012

No tribunal, atirador da Noruega cita existência de 'duas outras células'

Extremista Anders Behring Breivik é julgado por assassinato de 77 pessoas.
No 2º dia de júri, ele disse que cometeria o crime de novo e pediu liberdade.

Do G1, com agências internacionais


O ultradireitista norueguês Anders Behring Breivik afirmou nesta terça-feira (17), no segundo dia de julgamento pelos atentados na Noruega em 22 de julho de 2011, que havia "outras duas células" terroristas autônomas e constituídas, cada uma, por um único indivíduo.Breivik já havia mencionado a existência das células. Segundo ele, o título "comendador", que usava para falar de si próprio em documentos apreendidos pelo processo, "se refere a uma pessoa que tem uma autoridade e laços flexíveis com outras duas células"."Sou uma célula autônoma e independente, e estou em contato com outras duas", disse.

Breivik afirmou ser membro da organização Cavaleiros Templários, mas os promotores do processo duvidaram na segunda-feira da existência do grupo.Nesta terça, o assassino confesso insistiu que tudo o que disse sobre o grupo é verdade, mas alterou um pouco a descrição, e afirmou que o mesmo é integrado por poucos indivíduos na Europa.
Em sua declaração pelo massacre, no qual morreram 77 pessoas, o atirador negou ser doente mental , demonstrou orgulho por sua ação, disse que faria tudo de novo e pediu para ser libertado.
Ele afirmou que voltaria a cometer os crimes, que qualificou de "o atentado mais espetacular do século".
"Sim, eu faria de novo", disse.
Depois, ele acrescentou que os adolescentes assassinados na ilha de Utoya, que integravam a Juventude Trabalhista, não eram "crianças inocentes".Breivik também disse que passar o resto da vida na prisão ou morrer por seu povo representa "a maior honra".
"Matar 70 pessoas pode impedir uma guerra civil", disse Breivik."As pessoas que me chamam de diabólico confundem ser diabólico com ser violento."Breivik explicou que a diferença está na intenção: um certo tipo de violência pode servir, segundo ele, para impedir outra violência ainda maior.
"Quando a revolução pacífica é impossível, a única opção é a revolução violenta", completou Breivik, que sempre mencionou a palavra "nós" ao falar de sua causa, dando a entender que representa um movimento mais amplo.No final de sua intervenção, ele pediu para ser libertado.
"Atuei em uma situação de emergência em nome do meu povo, da minha cultura e de meu país. E, portanto, peço para ser libertado", completou.
Jurado inábil
O tribunal de Oslo que julga Breivik decidiu nesta terça substituir um dos jurados ao declará-lo "inábil" por ter pedido em uma rede social a pena de morte para o réu após os atentados de 22 de julho de 2011.A juíza Wenche Elizabeth Arntzen lembrou que aos jurados, não letrados, também se aplica o artigo 108 do código sobre tribunais, que estabelece a proibição de exercer a função de juiz "quando existem circunstâncias especiais que possam debilitar a confiança sobre sua habilidade".Arntzen acrescentou que quando foram nomeados os cinco jurados que compõem o tribunal todos haviam negado ter-se expressado publicamente sobre a culpabilidade ou não de Breivik.O site Vepsen, que investiga temas relacionados a racismo e extrema-direita, informou que um dos três jurados não letrados do tribunal publicara um dia depois dos atentados um artigo na página do diário "VG" dizendo que a pena capital é "o justo" neste caso.O comentário foi feito com outro nome através de um perfil no Facebook, embora a foto e o e-mail vinculados a essa conta sejam os do jurado em questão.
A juíza Wenche Elizabeth Arntzen informou na abertura da sessão que o jurado Thomas Indrebo confessara ser o autor do comentário.Arntzen suspendeu a audiência por meia hora para estudar o caso, depois que a Promotoria, a defesa e os advogados das vítimas dos atentados pediram o afastamento de Indrebo.

sexta-feira, 29 de julho de 2011

Noruega realiza primeiro funeral para vítimas do massacre

Bano Rashid, de 18 anos, foi lembrada em cerimônia na igreja de Nesodden.Popularidade de partido dos jovens atacados em ilha cresceu quase 40%.

Da Reuters
Familiares e amigos levam o caixão de Bano Rashid, flores e um retrato da jovem durante cerimônia nesta sexta (29) (Foto: Wolfgang Rattay/Reuters)Familiares e amigos levam o caixão de Bano Rashid,
flores e um retrato da jovem durante cerimônia nesta sexta (29) (Foto: Wolfgang Rattay/Reuters)
A Noruega começou a sepultar nesta sexta-feira (29) as primeiras das 76 vítimas do massacre da semana passada, em meio a sinais de um salto na popularidade do Partido Trabalhista, principal alvo do ataque.
Em todo o país, bandeiras foram hasteadas a meio mastro para marcar a primeira semana depois do ataque perpetrado por Anders Behring Breivik, um fanático antiislâmico de ultradireita, que detonou uma bomba no centro de Oslo e promoveu uma chacina armada em uma ilha próxima à capital.Bano Rashid, de 18 anos, que chegou em 1996 à Noruega, fugindo com a família do Iraque, foi a primeira a vítima a ser enterrada, na igreja de Nesodden, perto de Oslo. A cerimônia combinou orações islâmicas e muçulmanas.
Funeral de Bano Abobakar Rashid, de 18 anos, é realizado uma semana após os ataques (Foto: Thomas Winje Oeijord/Scanpix Norway/AP)
 
Funeral de Bano Abobakar Rashid, de 18 anos, é realizado uma semana após os ataques (Foto: Thomas Winje Oeijord/Scanpix Norway/AP)
Também estava prevista uma cerimônia mais discreta para o funeral de Ismail Haji Ahmed, de 19 anos, a ser realizada perto de Hamar, ao norte de Oslo. Ahmed, que dançou este ano em um programa de calouros, era um dos três membros da sua família que estavam no acampamento trabalhista na ilha de Utoya, segundo o parlamentar Thomas Breen."Perdemos uma das nossas mais lindas rosas", disse ele. Os dois outros familiares sobreviveram.
Breivik, que disse mover uma "cruzada" pela cultura europeia e acusou o Partido Trabalhista de ter feito concessões excessivas à cultura islâmica, foi nesta sexta (29) levado pela segunda vez da prisão para um interrogatório policial.
Montagem mostra algumas das vítimas do atirador (Foto: AFP)
 
Montagem mostra algumas das vítimas do atirador (Foto: AFP)
Partidos políticos
Uma pesquisa de opinião publicada pelo jornal "Sunnmoersposten" indicou que o apoio ao Partido Trabalhista cresceu 10 pontos percentuais (de 28,1 % para 38,7 %) depois dos ataques, o equivalente a um crescimento de quase 40% no número de pessoas que o apoiam. Já o Partido do Progresso, ao qual Breivik já foi filiado, teve uma forte queda.A comparação leva em conta entrevistas feitas para a pesquisa em duas etapas, quatro dias antes e quatro dias depois do massacre.
O Partido do Progresso se tornou o segundo maior do país depois da eleição parlamentar de 2009, em grande parte graças às suas propostas de combate à imigração. Sua direção afirma que Breivik nunca foi um membro ativo.Separadamente, o primeiro-ministro Jens Stoltenberg deve participar em Oslo de uma cerimônia promovida pelo Partido Trabalhista e por sua ala jovem.Também estava prevista sua participação em um ato público às 15h30 (10h30 em Brasília) no centro de Oslo, marcando o momento exato em que a bomba caseira, feita com fertilizantes e deixada em um carro, devastou o gabinete dele e outros ministérios.
Além disso, o premiê deve visitar uma mesquita, em um ato para enfatizar a unidade nacional.

Suposto mentor de Anders Breivik denuncia os 'ataques diabólicos' do norueguês

Paul Ray, o britânico mencionado por Anders Behring Breivik como seu mentor, denunciou nesta sexta-feira os ataques violentos do norueguês, os quais classificou de "verdadeiramente diabólicos".

Em uma entrevista ao The Times, Paul Ray reconhece que pode ter sido a fonte de inspiração de Breivik, mas enfatizou que "o que ele fez é puramente diabólico". "Eu jamais poderia ter feito o que ele fez para realizar meus próprios ideais".Ray, de 35 anos, militou no movimento ultradireitista English Defence League (EDL). Lidera agora o movimento Knights Templar, inspirado nas ações do cavaleiros medievais que lutavam contra o Islã, e tem um blog onde responde pelo nome de Ricado Coração de Leão, e foi mencionado no manifesto de 1.500 páginas que Behring Breivik postou na internet antes de cometer seus atentados."Agora estou envolvido como seu mentor", afirmou Paul Ray, que deixou a Grã-Bretanha e viajou para Malta depois de sua prisão por suposta incitação ao ódio racial em seu blog.
Behring Breivik difundiu fotos nas quais aparece usando o uniforme dos Cavaleiros Templários e descreve Ray como seu mentor, a quem teria conhecido pessoalmente em 2008, segundo The Times.O EDL desmentiu qualquer contato oficial com Anders Breivik.

Polícia da Noruega identifica todos os 76 mortos em ataque de atirador

Nomes devem ser divulgados às 13h de Brasília, segundo a polícia.Vítimas morreram em ataque a bomba e tiroteio há uma semana em Oslo.

Da Reuters

A polícia da Noruega informou nesta sexta-feira (29) que já identificou todos os corpos recuperados depois do ataque a bomba e massacre a tiros realizado pelo terrorista de extrema-direita Anders Behring Breivik há uma semana, que mataram 76 pessoas."Nós podemos confirmar que todos os mortos foram identificados", disse o chefe da polícia de Oslo, Johan Fredriksen, em entrevista coletiva. Os nomes serão divulgados às 13h (horário de Brasília).
Até a noite de quinta-feira, 41 pessoas haviam sido identificadas. Montagem mostra algumas das vítimas do atirador (Foto: AFP)
 
Montagem mostra algumas das vítimas do atirador (Foto: AFP)

quinta-feira, 28 de julho de 2011

"Acabei", afirmou Anders Breivik ao render-se à polícia norueguesa após o massacre

France Presse

OSLO, Noruega, 28 Jul 2011 (AFP) -"Já acabei", foram as primeiras palavras ditas por Anders Behring Breivik quando detido pela polícia após o massacre na ilha de Utoya, informou nesta quinta-feira o jornal norueguês Verdens Gang citando fontes anônimas.Depois disso, o assassino confesso se transformou e começou a falar muito, contou ainda o Verdens Gang, sem detalhar o que o direitista radical de 32 anos teria falado.Contactada pela AFP, a polícia não quis confirmar estas informações.As autoridades encarregadas do distrito onde se encontra Utoya deram detalhes sobre a prisão de Breivik, que se entregou sem apresentar resistência.Pouco antes de chagar à ilha e se aproximar da área do tiroteio, a equipe de intervenção gritou "Polícia! Estamos armados!", contou Haavard Gaasbakk, que dirigiu o comando.Anders Behring Breivik então saiu de dentro da mata com as mãos para o alto. Sua arma foi localizada a uns 15 metros atrás dele.Eram 18H27, segundo a cronologia da polícia, uma hora e um minuto depois do primeiro alerta recebido pela polícia local, e 80 minutos depois do início do tiroteio, segundo a imprensa norueguesa.O tempo que a polícia demorou em agir diante do massacre provocou críticas, especialmente dos sobreviventes. Quando teve início o tiroteio, a polícia e os serviços de socorro estavam concentrados no bairro governamental de Oslo, devastado pela explosão de um carro-bomba às 15H30 local.
Devido à carência de um helicóptero, a operação em Utoya enfrentou dificuldades, ainda mais quando o barco da polícia sofreu uma avaria no motor, segundo o relato dos fatos divulgados na quarta-feira.
Mas, segundo a polícia, esta falha os fez ganhar tempo, pois a equipe se dividiu em duas e embarcou em duas naves civis, mais rápidas.Além disso, o chefe da equipe policial que prendeu o autor confesso da matança disse estar orgulhoso do trabalho de seus homens."Foram muito sólidos e demonstraram uma grande coragem", disse Haavard Gaasbak à imprensa.O chefe policial contou à imprensa como chegou à ilha à frente de outros nove homens, e como prenderam o atirador, que disparou por mais de uma hora contra um acampamento de verão trabalhista que contava com a participação de cerca de 600 pessoas.Anders Behring Breivik rendeu-se sem resistir logo após a chegada da polícia à ilha, acrescentou o funcionário.No tiroteio morreram 68 pessoas. Além disso, outras oito pessoas morreram após a explosão de um carro bomba pouco antes no bairro dos ministérios, no centro de Oslo.

Nesta sexta-feira, a polícia norueguesa anunciou ter encerrado sua busca para encontrar desaparecidos na ilha."Posso confirmar que a busca em Utoya terminou", informou Johan Fredriksen, um chefe da polícia de Oslo, falando à imprensa.Na véspera, a imprensa local indicou que não havia informações sobre um provável desaparecido.Por outro lado, a polícia não deu detalhes sobre a zona onde foi realizado o atentado com bomba no bairro dos ministérios de Oslo, onde oito pessoas morreram no primeiro atentado que serviu para distrair a atenção das autoridades para o ataque posterior à ilha.Segundo o serviço de inteligência norueguês, Anders Breivik provavelmente atuou sem cúmplices, tendo todas as chaves da investigação.
"Acredito que ele provavelmente não tem cúmplices", declarou Janne Kristiansen, diretora do Serviço de Segurança da Polícia (PST) norueguesa.
"Tem o controle da situação, porque apenas ele pode nos dizer o que fazer, e não temos nenhuma fonte", completou em declarações à AFP.Anders Behring Breivik, em prisão preventiva durante um período renovável de oito semanas, desconcerta os investigadores por sua personalidade e sua organização tão minuciosa, desenvolvida ao longo de vários anos."É uma pessoa muito calculista, muito fria, muito inteligente", considerou Kristiansen. "E se preparou para isso há muito tempo", disse à AFP."Não temos nenhum indício, porque apenas comunica consigo mesmo", completou, referindo-se aos esforços da polícia em descartar 100% a hipótese de que o suspeito conte com o apoio de outras células".
"Leva uma vida paralela: as pessoas ao seu redor pensam que é uma pessoa normal, mas em sua mente é alguém completamente diferente. Completamente maléfico", segundo a chefe antiterrorista.
O duplo ataque de sexta-feira, o atentado com carro-bomba em frente à sede de governo de Oslo e o tiroteio na ilha de Utoya contra um acampamento de verão deixaram 76 mortos, segundo balanço ainda provisório.

terça-feira, 26 de julho de 2011

Atirador da Noruega critica Brasil em manifesto postado na internet

Anders Breivik afirma que a mistura de raças foi uma catástrofe para o país, que resultou em corrupção, baixa produtividade e conflitos.

Marcos Uchôa Oslo, Noruega



Os noruegueses recomeçam meio hesitantes, ainda muito chocados, a rotina do dia a dia. Seria um exagero dizer que é uma volta à normalidade. Ainda falta muito pra isso.
A multidão nas ruas, as velas e flores, tantas lágrimas e homenagens, tudo demonstrou uma total repugnância em relação aos atos e ideias de Anders Breivik.Agora o país e a Europa deram início a um exame de como isso pôde acontecer e de onde veio tal extremismo. Não vão ter que procurar muito. O ódio aos imigrantes, em particular contra os muçulmanos, tem sido uma bandeira de partidos de extrema direita há muito tempo.Hoje esses partidos estão presentes na vida política de todos os países da Europa. Em alguns, como na Noruega, com mais de 20% dos votos. Para se acomodar a um debate mais radical e mais intolerante, partidos mais moderados de direita, passaram também a colocar em suas agendas esses temas numa linguagem bem mais dura contra estrangeiros.Os líderes atuais da França, Alemanha, Inglaterra e Itália são exemplos disso. Os mais pobres e os não brancos passaram à condição de indesejados, de bode expiatório de problemas como o desemprego. Racismo e menos boa vontade de um lado, mais dificuldade de integração do outro e a receita para um desastre tem todos os ingredientes na mesa.Anders Breivik é o produto extremo desse terreno fértil onde essas ideias circulam com graus diferentes de radicalismo. O pior está na internet, onde ele colocou suas ideias num manifesto de 1500 páginas em que até o Brasil é citado. Breivik escreveu que a mistura de raças foi uma catástrofe para o país, que resultou em corrupção, baixa produtividade e conflitos entre as diferentes culturas.
A ignorância racista, o extremismo fundamentalista cristão de Breivik e os crimes que ele cometeu serão punidos. Normalmente na Noruega a pena máxima é de 21 anos de cadeia, mas estão estudando a possibilidade de acusá-lo por crimes contra a humanidade, que têm penas de 30 anos de prisão.
O advogado dele disse que acha que Breivik é louco. Mas essas idéias e essa loucura já produziram na Europa tragédias como o nazismo e a segunda guerra mundial.

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Noruega: atirador queria vinho e prostitutas antes do massacre


No vídeo postado no YouTube, Anders Behring Breivik aparece vestindo um uniforme maçom. Foto: AFP Em vídeo postado no YouTube, Anders Behring Breivik aparece vestindo um uniforme maçom
Foto: AFP

O assassino confesso de mais de 90 pessoas na Noruega queria se preparar para o massacre contratando duas prostitutas de luxo e tomando um bom vinho francês, segundo um documento colocado por ele na internet, e que veio à tona na segunda-feira.
Nas 1,5 mil páginas do documento - misto de manifesto e manual de instruções para participantes de uma "cruzada" contra o Islã e políticos liberais europeus -, Anders Behring Breivik diz que os preparativos deveriam incluir uma sessão de fotos "após algumas horas num solário, para parecer mais revigorado".
Breivik, que segundo a polícia confessou o duplo atentado de sexta-feira, foi nesta segunda-feira a uma audiência judicial que analisa o pedido da polícia para que sua prisão preventiva dure pelo menos oito semanas. O manifesto na internet expõe as ideias de Breivik e também documenta um período entre abril de 2002 e a véspera do atentado de 22 de julho, mostrando uma mistura de planejamento obsessivo com pitadas do seu cotidiano. "Esta casa está infestada de besouros. Agora mesmo eu estava indo pegar um chocolate no meu saco de guloseimas e um besouro havia se arrastado lá dentro", escreveu ele na fazenda onde fez seus preparativos. O texto fala de amigos e parentes e diz que no final de abril ele passou um tempo "em festas" antes de se pôr a trabalhar na fazenda que alugou para produzir a bomba que explodiu no centro de Oslo, matando pelo menos sete pessoas. A segunda parte da ação consistiu em matar dezenas de participantes de um acampamento do Partido Trabalhista norueguês.
Durante os preparativos do massacre, Breivik escreveu que às vezes se surpreendia por receber visitantes na fazenda, e que em algumas ocasiões suspeitou que se tratasse da polícia. Ele contou também que estava guardando três garrafas de um vinho francês caro. "Considerando o fato de que minha operação de martírio se aproxima cada vez mais, decidi trazer uma para desfrutar com minha família estendida na nossa festa de Natal anual, em dezembro", escreveu. "Minha ideia era guardar o último frasco para a minha última celebração do martírio, e desfrutá-lo com duas prostitutas modelos de alto nível que pretendo alugar antes da missão." Não ficou claro se ele realmente fez isso. Mas, num escrito de 11 de julho, ele relatou ter "comprado muita comida boa e balas" para recarregar suas baterias.
O documento mostra também que o assassino consumia esteroides e bebidas à base de proteína para ter mais energia, e em uma passagem ele diz que gostaria de obter "pílulas de agressividade."
Breivik se descrevia como um cruzado íntegro, imbuído da missão de salvar o "Cristianismo" europeu de uma invasão islâmica.
Diante do tribunal, Anders Behring Breivik disse que o objetivo do ataque era "mandar um forte sinal às pessoas", segundo o juiz.
Breivik também disse que o Partido Trabalhista, do governo, "traiu o país".
Imagem reproduzida do jornal local 'VG' mostra Anders Behring Breivik no tribunal nesta segunda-feira (25) em Oslo (Foto: Reprodução)
Imagem reproduzida do jornal local 'VG' mostra Anders Behring Breivik no tribunal nesta segunda-feira (25) em Oslo (Foto: Reprodução)
Os alvos dos ataques foram a sede do governo e um acampamento de férias da juventude do partido.
Sempre segundo o juiz, Breivik disse que atacou o acampamento, em uma ilha perto de Oslo, para "evitar futuros recrutamentos" de quadros para o Partido Trabalhista.Ele disse que trabalhou com "duas outras células" na organização dos ataques. Mas Geir Engebretsen, presidente do tribunal, não quis dar detalhes sobre quem seriam os supostos colaboradores de Breivik.
Inicialmente, Breivik havia dito à polícia que agiu sozinho.
Mapa mostra locais de tiroteio e explosão na Noruega (Foto: Editoria de Arte / G1)
Mapa mostra locais de tiroteio e explosão na Noruega (Foto: Editoria de Arte / G1)

domingo, 24 de julho de 2011

Polícia detém novos suspeitos de ligação com ataques na Noruega

Policiais encontraram contêineres com material químico em casa, diz TV.Morte de ferido que estava internado eleva para 93 número de vítimas.

Do G1, com agências internacionais
Anders (Foto: AP)Anders Behring Breivik, em foto publicada em seu
perfil no Facebook (Foto: AP)
A polícia da Noruega prendeu neste domingo (24) seis pessoas em uma operação ligada ao duplo ataque que causou mortes e destruição em Oslo na sexta-feira, informa a mídia norueguesa.
A operação policial ocorre apenas horas depois de a polícia ter divulgado que o principal acusado pelos ataques, o norueguês Anders Behring Breivik, admitiu ter atuado sozinho nos atentados.
De acordo com o canal britânico Sky News, policiais teriam encontrado dois contêineres com material químico no local onde foram feitas as prisões, nos arredores de Oslo.Já o canal estatal norueguês NRK informou que subiu para 93 o total de mortos nos ataques com a morte de uma das vítimas do tiroteio na ilha de Utoya que estava internada. Ainda há mais de 90 feridos e um número indeterminado de desaparecidos.
Admitiu autoria"Ele admitiu a autoria tanto dos tiros quanto da bomba, apesar de não se declarar culpado de um crime", disse o chefe da polícia, Sveinung Sponheim, em coletiva de imprensa sobre o suspeito Anders Behring Breivik."Ele (o suspeito) diz que agiu sozinho, mas a polícia precisa verificar o que ele disse. Alguns relatos de testemunhas da ilha [onde ocorre o massacre a tiros] nos deixaram incertos sobre se havia um ou mais atiradores", completou o chefe da polícia.Anders Behring Breivik, o homem suspeito de matar ao menos 92 pessoas em dois ataques na região de Oslo, capital da Noruega, disse que seus atos foram "atrozes, mas necessários", afirmou seu advogado no sábado (23) em entrevista à TV norueguesa."Ele disse que acreditava que suas ações foram atrozes, mas que, no seu entendimento, elas eram necessárias", disse Geir Lippestad à TV2.
Lippestad disse que seu cliente admitiu a culpa pela explosão que matou 7 e destruiu prédios na sede do governo norueguês e do tiroteio em acampamento de jovens do Partido Trabalhista que matou 85 em uma ilha perto da capital, ambos ocorridos na sexta-feira.Segundo o advogado, as ações estavam sendo planejadas "havia muito tempo".O advogado disse que seu cliente, que se entregou às autoridades após os ataques sem resistir, quer se explicar em uma audiência judicial marcada para esta segunda-feira (25).O tribunal deve decidir se o suspeito vai continuar preso até ser levado a julgamento.
Direita populistaBreivik foi membro do Partido Progressista (FrP, da direita populista, contrária aos imigrantes) e de seu movimento jovem, além de ter participado de um fórum neonazista sueco na internet.
O FrP confirmou que Behring se filiou ao partido em 1999, mas saiu da lista de membros em 2006. Ele também foi o responsável local do movimento juvenil do FrP entre 2002 e 2004.A polícia definiu o suspeito como um "fundamentalista cristão" de direita, hostil ao islamismo.De acordo com Mikel Ekman, investigador da Fundação Expo, com base em Estocolmo, que monitora grupos de extrema direita, Behring criou um perfil em 2009 sob um pseudônimo que pode ser rastreado para seu endereço de e-mail em um fórum neonazista sueco chamado Nordisk.
Fundado em 2007, o Nordisk conta com 22 mil membros na região.
Mapa mostra locais de tiroteio e explosão na Noruega (Foto: Editoria de Arte / G1)

São pelo menos 92 os mortos nos atentados da Noruega

O número de morto pode ser ainda maior, a polícia acredita que ainda existam corpos nos prédios que foram alvos da explosão.

 


Subiu para 92 o número de mortos no duplo atentado que sacudiu nesta sexta-feira (22) a Noruega. O número de morto pode ser ainda maior, a polícia acredita que ainda existam corpos nos prédios que foram alvos da explosão. As equipes de resgate não conseguiram entrar em todos os escritórios porque a estrutura dos prédios está abalada e existe risco de desabamentos. Portanto os bombeiros podem correr perigo se entrarem para vasculhar os escritórios. Também existem quatro ou cinco desaparecidos na ilha, no massacre, que a polícia ainda não encontrou.O clima na cidade de Oslo é de muita tristeza. Hoje a polícia retirou a recomendação que os noruegueses ficassem em casa. Alguns até saíram, mas é difícil superar esta tristeza.O Exército foi às ruas, patrulhando a cidade, isolando a área onde ocorreu a explosão, são cenas inusitadas na Noruega, que não via cenas assim praticamente desde a segunda guerra mundial.
Mas o clima também é de solidariedade, acontece uma vigília em frente à Catedral de Oslo, uma vigília que começou desde o início do dia. A família real também foi se juntar ao povo. Anders Behring Breivik assumiu a autoria do atentado ele disse que já havia sido planejado há muito tempo. Ele disse que tem consciência de que fez algo atroz, mas que na cabeça dele era necessário. A polícia levou 45 minutos para chegar à ilha e depois mais 45 minutos procurando pelo assassino na ilha. As pessoas contam que ele atirava duas vezes para ter certeza que a pessoa estava morta.

Imagens revelam o pânico de vítimas tentando fugir a nado do atirador da Noruega

Já se sabe quem é o responsável pela tragédia. O assassino está preso e foi acusado por terrorismo. A polícia investiga se ele agiu sozinho.

 


Aos poucos, os relatos foram sendo contados por quem sobreviveu. Uma jovem explicou que o homem vestido de policial se aproximou de um grupo e começou a atirar indiscriminadamente. Outro jovem afirmou que tentou salvar os companheiros, mas não conseguiu.A Noruega acordou tentando entender as causas que levaram o norueguês Anders Behring Breivik, de 32 anos, a abrir fogo contra os jovens do Partido Trabalhista, reunidos em um acampamento na ilha de Utoeya.
Aos poucos, os relatos foram sendo contados por quem sobreviveu. Uma jovem explicou que o homem vestido de policial se aproximou de um grupo e começou a atirar indiscriminadamente. Outro jovem afirmou que tentou salvar os companheiros, mas não conseguiu.Anders estava calmo, enquanto prosseguia por uma hora e meia com o tiroteio. Muitos jovens saíram correndo. Outros se fingiram de mortos. Vários pularam na água para escapar, mas foram atingidos mesmo assim. As imagens feitas logo após o ataque mostram as forças de segurança trazendo feridos e corpos de barco.Muitos jovens estavam enrolados em toalhas. Neste sábado (23), o rei Harald, a rainha Sonja e o príncipe herdeiro Haakon estiveram em um hotel próximo à ilha para visitar os sobreviventes. Estavam acompanhados do primeiro-ministro Jens Stoltenberg, que participaria do encontro do Partido Trabalhista, na ilha, neste sábado. O premier afirmou que esta é uma tragédia nacional e explicou que estava em contato com o serviço secreto de outros países para saber se há o envolvimento de grupos internacionais.
A polícia também investiga a possibilidade de participação de uma segunda pessoa no ataque. Anders Breivik, o norueguês preso, teria sido visto no centro de Oslo antes da explosão, o que reforça a hipótese de que ele ativou um carro-bomba e seguido para a ilha, a 40 quilômetros da capital.
Ao ser encontrado pela polícia na ilha, Anders se entregou sem resistência. Confessou o tiroteio e foi acusado formalmente de terrorismo por envolvimento nos dois ataques. Ele tem ligações com grupos de extrema-direita e se declarou um cristão fundamentalista. É nacionalista e se opõe a uma sociedade multicultural e à imigração de muçulmanos. Ele também foi integrante do Partido Progressista, que quer restringir o número de imigrantes na Noruega.Na página de um site de relacionamentos, Anders afirma que gosta, entre outras coisas, de fisiculturismo, de caça e de jogos de guerra. A agência de notícia France Presse afirmou ainda que ele seria integrante de um fórum na internet pertencente a um grupo neonazista sueco. Anders possui uma fazenda de produtos orgânicos e comprou seis toneladas de fertilizante, material que poderia ter sido usado para a fabricação de bombas.Segundo a imprensa da Noruega, Anders tinha permissão de porte de armas porque fazia parte de um clube de tiros. A polícia confirmou que ele não tinha qualquer ficha criminal.A comunidade internacional continua mostrando solidariedade. O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, ofereceu ajuda à Noruega. E hoje o Papa Bento XVI pediu que os noruegueses rejeitem o ódio e a vingança.

sábado, 23 de julho de 2011

TV divulga imagem que seria de ataque a jovens na Noruega

Foto divulgada pela CNN mostra suposto atirador agredindo vítimas.Ataque durante encontro de jovens matou ao menos 84 em ilha de Oslo.

Do G1, em São Paulo
 
Foto publicada no Twitter e divulgada pela rede de TV CNN mostra imagem do que seria o autor do ataque que matou ao menos 84 em um encontro de jovens na ilha Utoeya, em Oslo, na Noruega (Foto: Reprodução)
Foto publicada no Twitter e divulgada pela rede de TV CNN mostra imagem do que seria o autor do ataque que matou ao menos 84 em um encontro de jovens na ilha Utoeya, em Oslo, na Noruega, agredindo as vítimas; a autenticidade da foto não foi ainda confirmada (Foto: Reprodução)

Polícia identifica suposto autor de ataques na Noruega como "islamofóbico"

A polícia da Noruega identificou como um norueguês "fundamentalista cristão", com "opiniões hostis ao islã", o suposto autor do duplo atentado cometido nesta sexta-feira em Oslo e em uma ilha vizinha à capital, que causou pelo menos 91 mortes, segundo novo balanço da polícia. O suspeito, detido após o massacre na ilha e identificado pela imprensa local como Anders Behring Breivik, de 32 anos, agiu sozinho, segundo as investigações policiais em curso.
Reprodução Facebook
Foto do suposto atirador em sua página no Facebook
Reprodução da foto do suposto atirador de ataque na Noruega em sua página no Facebook

Em uma busca em seu domicílio após os ataques, a polícia encontrou várias mensagens postadas na internet com conteúdo ultradireitista e anti-islã, segundo declarações policiais à cadeia pública NRK.
Testemunhas relataram ao mesmo meio que o agressor entrou no acampamento juvenil social-democrata com uniforme da polícia e se identificou como tal para ter acesso ao local. Durante a madrugada, a polícia apresentou o cálculo de 84 vítimas na ilha de Utoya, onde centenas de jovens de entre 14 e 17 anos participavam de um acampamento da juventude social-democrata, o partido do primeiro-ministro Jens Stoltenberg. Mais de 20 estão internadas, a maioria em estado grave.
O ataque na ilha ocorreu por volta das 10h30 de Brasília, duas horas depois do atentado a bomba no complexo governamental de Oslo, que deixou sete mortos e 15 feridos. A explosão estourou vidraças no edifício de 17 andares onde fica o escritório do primeiro-ministro e também do Ministério do Petróleo, que está em chamas. O prédio do tabloide "VG" e outras publicações norueguesas, que fica próximo, também foi danificado.
"Vi que as janelas do edifício do "VG" e da sede do governo estouraram. Há pessoas ensanguentadas nas ruas", disse um jornalista da rádio estatal NRK, que está no local.
"Há vidro por toda a parte. É o caos total. As janelas de todos os edifícios dos arredores voaram pelos ares", afirmou o jornalista da NRK Ingunn Andersen, que a princípio pensou que o estrondo fosse um terremoto. As imagens divulgadas pelos jornais noruegueses mostram os destroços acumulados em frente ao edifício da "VG". Já as cenas filmadas por noruegueses nos momentos após a explosão mostram grande correria e pânico nas ruas.
Berit Roald/Associated Press
Pessoas feridas deixam local de explosão em Oslo; polícia encontrou bomba também em ilha
Pessoas feridas deixam local de explosão em Oslo; polícia encontrou bomba também em ilha atacada

"PIOR QUE A SEGUNDA GUERRA"
O primeiro-ministro norueguês, Jens Stoltenberg, classificou neste sábado de a "pior tragédia desde a Segunda Guerra Mundial" o duplo atentado perpetrado ontem em Oslo e na vizinha ilha de Utoya, com um balanço de pelo menos 87 mortos. Stoltenberg fez a declaração em um pronunciamento à população na manhã deste sábado, após a Polícia ter indicado que 84 pessoas morreram na ilha, onde centenas de jovens participavam de um acampamento da juventude social-democrata, o partido do primeiro-ministro. "Foi um ataque ao paraíso da minha juventude, transformado agora em um inferno", acrescentou o político, que antes do atentado marcara uma visita à ilha hoje, lugar que visitou quando era jovem para participar de acampamentos.
Editoria de Arte/Folhapress

Clóvis Rossi: Terrorismo não tem lógica
DE SÃO PAULO
Se você tivesse que escolher uma cidade na qual um atentado terrorista seria no mínimo improvável, Oslo, a capital da Noruega, certamente entraria nas suas cogitações, afirma Clóvis Rossi, colunista da Folha.
A tranquilidade desta cidade foi quebrada nesta sexta-feira, quando um duplo ataque --uma explosão que atingiu um prédio do governo no centro de Oslo e um tiroteio no centro de juventude do Partido Trabalhista, na ilha de Utoeya, ao noroeste da capital-- matou ao menos 17 pessoas, segundo a polícia local.
De acordo com as informações, sete das vítimas foram mortas na explosão e ao menos outras dez foram mortas no ataque a tiros. No entanto, o número de mortos deve aumentar.
"Terá sido uma resposta à participação da Noruega na guerra do Afeganistão? Ou ao envolvimento do país nas operações militares na Líbia?", questiona Rossi. "No fundo, a resposta nem interessa. Terrorismo não tem lógica. Nem há país ou cidade realmente a salvo. Basta um ou mais agentes dispostos a matar e morrer no mesmo ato e pronto está armado o cenário para esse tipo de abominável loucura", afirma.

sexta-feira, 22 de julho de 2011

Bomba atinge prédios do governo e mata pelo menos dois na Noruega

Explosão deixou mortos e feridos no centro da capital, Oslo.
Premiê e ministros escaparam ilesos, e ninguém assumiu ataque.

Do G1, com agências internacionais
 
 


Uma explosão provocada por uma bomba atingiu prédios do governo da Noruega, em Oslo, nesta sexta-feira (22), deixando dezenas de feridos e matando pelo menos duas pessoas, segundo a TV estatal NRK.
A explosão quebrou várias janelas do prédio de 17 andares em que o premiê, Jens Stoltenberg, despacha, e danificou prédios em praticamente um quarteirão inteiro, incluindo o local onde funciona a redação do jornal de grande circulação "Verdens Gang" (VG).A polícia, em comunicado, confirmou que se tratava de uma bomba e disse que foi informada sobre o incidente às 15h26 locais (10h26 no horário de Brasília). A bomba teria explodido cerca de cinco minutos antes.O explosivo poderia estar dentro de um carro, mas a polícia afirmou ainda não ter certeza disso. Um carro em alta velocidade teria sido avistado na região pouco antes do ataque.Há mortos e feridos, segundo o comunicado da polícia. Uma fonte do governo disse à BBC que ainda há pessoas presas dentro dos prédios atingidos.A polícia pediu aos moradores que deixem as áreas próximas, e a imprensa local fala na possibilidade de haver mais bombas que poderiam explodir na região.O secretário de Estado Kristian Amundsen disse que se trata da pior situação de emergência já enfrentada pelo país.Outra explosão teria ocorrido no prédio do Parlamento, minutos depois, segundo a TV estatal e a Reuters. As informações sobre esta segunda explosão ainda são contraditórias.O premiê Stoltenberg, em entrevista por telefone a uma TV local, disse que ele e membros do ministério escaparam ilesos do ataque. Ele afirmou que se trata de uma situação muito grave, mas disse que é cedo para dizer se se trata de um atentado terrorista.
O prédio que abriga o Ministério do Petróleo estava em chamas.Destroços tomaram as ruas, e fumaça se erguia da região.Soldados cercavam a região, e os acessos ao centro da cidade foram bloqueados.
Os funcionários que trabalhavam no local foram retirados.O correspondente da Reuters disse que ao menos oito pessoas ficaram feridas.Havia pessoas ensanguentadas na rua e muito movimento de ambulâncias.
"Há vidro por todos os lados. É o caos total. As janelas de todos os edifícios nas imediações foram pelos ares", dissea jornalista da NRK Ingunn Andersen, que inicialmente pensou que se tratasse de um terremoto.
Imagem da TV local mostra a região após a explosão nesta sexta-feira (22) em Oslo, capital da Noruega (Foto: AP)
Imagem da TV local mostra a região após a explosão nesta sexta-feira (22) em Oslo, capital da Noruega (Foto: AP)
mapa noruega oslo (Foto: Arte G1)

O Hospital Universitário de Oslo disse ter recebido sete feridos.
Suposto tiroteio
A imprensa local relata que um homem, vestido de policial, teria aberto fogo contra crianças em um acampamento de verão, na cidade de Uytoya.Outros relatos dizem que o ataque teria ocorrido em um encontro do Partido Trabalhista. Mas ainda não havia confirmação oficial sobre o caso.
Autoria
Até agora, ninguém assumiu a autoria do ataque, que poderia ser o primeiro atentado terrorista importante no país.Membro da Otan, a Noruega já sofreu ameaças vagas da rede terrorista da al-Qaeda por conta de sua participação na guerra do Afeganistão.Mas a violência política não é comum no país, que também participa da ação na Líbia.

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